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"Nenhum comandante distrital tem condições para uma operação destas"

Deputado do PSD questionou o tempo de demora que o comando nacional da Proteção Civil demorou a assumir o controlo das operações de combate ao incêndio que está a devastar Monchique porque, na sua opinião, “nenhum comandante distrital tem condições físicas e mentais para assumir o comando de uma operação destas".

"Nenhum comandante distrital tem condições para uma operação destas"
Notícias ao Minuto

22:20 - 07/08/18 por Notícias Ao Minuto

Política Monchique

Duarte Marques questionou, na terça-feira, o tempo de demora que o Comando Operacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) demorou a assumir as operações de combate ao incêndio que está a devastar Monchique há cinco dias.

Numa publicação na rede social Facebook, o deputado do Partido Social Democrata (PSD) deixou “duas questões para reflexão” relativamente ao anúncio do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, que esta terça-feira revelou que o combate ao incêndio de Monchique passa a estar “na dependência do comandante nacional e da sua equipa” de forma a permitir um reforço na “mobilização de meios”.

“Desde quando é que é o poder político a decidir se é o comando nacional ou distrital da Proteção Civil que assume o comando operacional do combate a um incêndio?”, começou por questionar Duarte Marques.

O deputado do PSD interrogou-se ainda pelo facto de tal decisão ter demorado cinco dias e de só ter sido tomada após intervenção de Eduardo Cabrita. “Como é que é possível que só após cinco dias de incêndio, e por decisão do ministro, é que o Comando Operacional da ANCP assume a liderança do processo e se desloque ao local?”

Para Duarte Marques, “nenhum comandante distrital tem condições físicas e mentais para assumir o comando de uma operação destas durante 5 dias”, pelo que, na sua ótica, esta passagem, descrita pela comandante nacional operacional adjunta da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, como um “procedimento normal”, já deveria ter sido feita.

Ainda assim, o social-democrata considera que “parte da evacuação das aldeias está a correr muito bem”, o que “revela que aprendemos alguma coisa com 2017”.

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