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CDS acredita que "Esquerdas encostadas" vão aprovar o Orçamento para 2019

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, foi hoje ao Palácio de Belém dizer ao Presidente da República que tem a convicção de que o Orçamento do Estado de 2019 vai ser aprovado pelas "esquerdas encostadas".

CDS acredita que "Esquerdas encostadas" vão aprovar o Orçamento para 2019
Notícias ao Minuto

20:38 - 30/07/18 por Lusa

Política Belém

No final de uma audiência com Marcelo Rebelo de Sousa, que hoje começou a receber os partidos sobre o próximo ano político e as perspetivas de aprovação do orçamento, Assunção Cristas admitiu que os "partidos das esquerdas encostadas", como se refere ao PS, BE, PCP e PEV, que apoiam o Governo, "fazem algum ruído", mas acabam por entender-se.

Deu como exemplo os orçamentos anteriores e a proposta do CDS que punha fim ao adicional ao Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP), rejeitado pelos partidos da esquerda.

"A nossa convicção é que o orçamento passará", afirmou.

Assunção Cristas afirmou que o seu partido tem "uma visão orçamental alternativa", estando na expectativa de ver se o Governo apresentará ou não propostas para o Interior, afirmando que o CDS o fará.

No que diz respeito ao caso com o ex-vereador bloquista, a líder do CDS foi a única dirigente partidária recebida pelo Presidente da República a não comentar a demissão de Ricardo Robles.

"Seria uma grande deselegância institucional da minha parte para com o senhor Presidente da República", justificou Cristas aos jornalistas, à saída da reunião na Presidência da República, quando questionada sobre o caso da casa que levou à demissão de Robles, hoje anunciada.

Todos os dirigentes partidários que passaram por Belém para as audiências com o Presidente sobre o próximo ano parlamentar e as perspetivas de aprovação do próximo Orçamento, André Silva (PAN), Heloísa Apolónia (PEV) e Jerónimo de Sousa (PCP), começaram por responder que não comentavam, mas acabaram por fazê-lo de forma mais ou menos direta.

O CDS foi o quarto e último, depois do PAN, do PEV e do PCP, a ser recebido pelo Presidente da República, que hoje começou a ouvir os partidos políticos com assento parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2019 e os pontos fundamentais do final da legislatura, que termina no próximo ano.

Na terça-feira à tarde serão ouvidos o BE, PS e PSD.

Na semana passada, à saída de uma sessão solene na Reitoria da Universidade de Lisboa, o chefe de Estado referiu que as reuniões com os sete partidos com representação parlamentar servirão para ouvir "o que pensam acerca do Orçamento do Estado" e de "pontos de política fundamentais neste fim de legislatura".

Sublinhando que os encontros não têm como motivo "nenhuma preocupação especial", Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que irá ouvir "o que pensam sobre a situação, nomeadamente, económica a nível mundial, o que pensam sobre as decisões da União Europeia a tomar nos próximos meses", remetendo para o início do ano a audição sobre a data das eleições legislativas.

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