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Amorim aponta dedo aos "polícias dos costumes politicamente corretos"
Carlos Abreu Amorim respondeu a quem criticou o seu comentário sobre a tragédia na Grécia, acusando os críticos de serem os 'polícias dos costumes politicamente corretos'". Na opinião do social-democrata, “fazer um paralelismo entre a tragédia na Grécia e aquela que se abateu sobre nós em 2017 é um raciocínio óbvio".
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Política Notícias
Carlos Abreu Amorim reagiu às críticas que uma publicação sua, a comentar a tragédia na Grécia, gerou. O social-democrata comparou a Grécia a Portugal em dois aspetos: incêndios e situação financeira de há oito anos, o que não foi bem visto por alguns deputados da Esquerda.
“Em 2011 imitámos a bancarrota grega de 2010. Agora são os gregos que nos seguem na tragédia assassina dos incêndios descontrolados – muitas dezenas de mortos, autoridades a agirem sem tom nem som, populações abandonadas, enfim”, escreveu.
E rematou: “Portugal não é a Grécia, dizia-se, e foi verdade durante alguns anos. Agora é mais difícil não reconhecer semelhanças indesejáveis”.
O comentário suscitou, desde logo, críticas. “É impossível descer mais baixo”, afirmou Isabel Moreira; “Vergonhoso e indigno”, considerou André Pinotes; "Gente que apoiou a chantagem e destruição do Estado grego às mãos das instituições europeias a fazer demagogia barata com a tragédia de um povo", comentou Mariana Mortágua.
Aos críticos, Abreu Amorim respondeu: “Os ‘polícias dos costumes politicamente corretos’ querem ditar o que se pode escrever e lançam anátemas se não forem obedecidos”. Mais, acrescentou: “Determinam o sentido dos textos de que não gostam independentemente daquilo que lá está”.
No seu entender, “fazer um paralelismo entre a tragédia na Grécia e aquela que se abateu sobre nós em 2017 é um raciocínio óbvio”. “Não é aproveitamento. Não é empolamento. É assim”, completou.
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