Tragédia na Grécia: Comentário de Carlos Abreu Amorim gera indignação
“Portugal não é a Grécia, dizia-se, e foi verdade durante alguns anos. Agora é mais difícil não reconhecer semelhanças indesejáveis”, escreveu Carlos Abreu Amorim no Facebook, uma publicação que está a gerar polémica.
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Carlos Abreu Amorim comentou, esta terça-feira, os incêndios que provocaram, de acordo com o último balanço, 74 mortos na Grécia.
O comentário do social-democrata lembrava a bancarrota grega de 2010 e os incêndios de Pedrógão Grande, tecendo uma comparação entre os dois países que está a gerar polémica.
“Em 2011 imitámos a bancarrota grega de 2010. Agora são os gregos que nos seguem na tragédia assassina dos incêndios descontrolados – muitas dezenas de mortos, autoridades a agirem sem tom nem som, populações abandonadas, enfim”, escreveu o social-democrata.
E acrescentou: “Portugal não é a Grécia, dizia-se, e foi verdade durante alguns anos. Agora é mais difícil não reconhecer semelhanças indesejáveis”.
O comentário de Carlos Abreu Amorim, que à hora de publicação deste artigo estava indisponível para visualização na página do social-democrata, está a ser alvo de críticas.
“É impossível descer mais baixo do que isto”, atira Isabel Moreira (PS), também no Facebook, a quem se juntam outras vozes críticas. “Vergonhoso e indigno”, comenta o socialista André Pinotes.
Mariana Mortágua, por seu turno, comenta: "Gente que apoiou a chantagem e destruição do Estado grego às mãos das instituições europeias a fazer demagogia barata com a tragédia de um povo".
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