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Incêndios: Portugal deve ser solidário com a Grécia e Suécia, diz Rio

O líder do PSD, Rui Rio, defendeu hoje que Portugal deve ser solidário com a Grécia e a Suécia, países afetados por grandes incêndios, mas avisou que é preciso ter atenção para não deixar o país desguarnecido de meios de combate.

Incêndios: Portugal deve ser solidário com a Grécia e Suécia, diz Rio
Notícias ao Minuto

17:05 - 24/07/18 por Lusa

Política Rui Rio

"Entendo que nós devemos ser solidários com a Grécia e também com a Suécia, que está exatamente a ter os mesmos problemas, na exata medida em que também gostamos que os outros sejam solidários connosco", afirmou Rui Rio, que falava aos jornalistas no final de uma visita aos Jogos Europeus Universitários 2018, que decorrem em Coimbra.

No entanto, o líder social democrata frisou é preciso "ter em atenção" que, a qualquer momento, Portugal pode ter "um grave incêndio e tem de ter cá meios".

"Mas, dentro daquilo que é a nossa disponibilidade e, obviamente, é a nossa obrigação política, moral e até ética, [devemos] ajudar os gregos e também a Suécia, que é um país pouco preparado para incêndios da dimensão que neste momento está a viver", acrescentou.

Para Rui Rio, aquilo que se passa na Suécia é um exemplo dos efeitos das "mudanças climáticas".

Os fogos que lavram na Grécia causaram até agora pelo menos 74 mortos e 187 feridos, alguns em estado crítico, de acordo com os últimos dados da Proteção Civil grega.

O Governo de Alexis Tsipras pediu ajuda internacional na noite de segunda-feira, tendo já alguns países respondido com meios de apoio. Portugal vai enviar 50 elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB) para ajudar a combater os incêndios na Grécia, anunciou hoje o ministro da Administração Interna.

Já na Suécia, a Proteção Civil anunciou na segunda-feira que há 27 fogos ativos por todo o país, quatro fora de controlo. Em certas regiões, não chove há já três meses, segundo as autoridades.

O risco de incêndio é "extremo" no país, principalmente no sul, onde se espera que os termómetros atinjam os 35 graus nos próximos dias, sem previsão de chuva.

Mal equipada para o combate de incêndios desta magnitude, a Suécia pediu ajuda ao Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia. Oito Estados-membros - Espanha, França, Alemanha, Itália, Portugal, Lituânia, Dinamarca, Polónia e Áustria - responderam ao pedido de socorro lançado por Estocolmo e enviaram sete aviões Canadair, sete helicópteros e 340 bombeiros com 60 veículos.

Portugal enviou dois aviões para a Suécia e a Força Aérea Portuguesa disponibilizou também um voo de apoio (C295), que transportará cerca de 700 quilos de equipamentos para apoio à operação dos meios aéreos.

A Suécia já pediu assistência a Bruxelas por duas vezes este verão para fazer face aos incêndios, que já queimaram mais de 20 mil hectares.

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