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Pedrógão: "Ministros só vão ao terreno inaugurar obras de fachada"

A deputada Teresa Morais (PSD) acusa o Governo de não ter tido conhecimento de alegadas irregularidades na reconstrução de casas em Pedrógão Grande porque "os ministros só vão ao terreno inaugurar obras de fachada" e "não ouvem nem querem saber dos problemas das pessoas".

Pedrógão: "Ministros só vão ao terreno inaugurar obras de fachada"
Notícias ao Minuto

08:11 - 20/07/18 por Melissa Lopes

Política Teresa Morais

A deputada social-democrata Teresa Morais mostra-se indignada com as suspeitas de fraude nas reconstruções das casas na área afetada pelos incêndios de Pedrógão Grande, cujas denúncias - reveladas pela revista Visão - foram encaminhadas para o Ministério Público e deram origem à abertura de um inquérito.

"Fraude nas reconstruções de Pedrógão? E ninguém sabia? Extraordinário!". É desta forma que a social-democrata reage às notícias da alegada fraude sobre uma situação que a própria já tinha questionado. Na altura, recorda, foi acusada de "aproveitamento político".

Quando perguntei pelo estado da reconstrução, pelo atraso de uns casos e do avanço de outros, sem critério, pelas obras inacabadas onde vivem pessoas com deficiência, quando quis saber como estavam a ser usados os donativos dos portugueses, fui acusada pelos acólitos da maioria que nos governa de aproveitamento político”, lembra.

E questiona: “E agora? Já há quem entenda que há matéria para comunicar ao Ministério Púbico? E o Governo, não sabia de nada?”, escreve, lançando hipóteses de resposta.

Não sabia porque os ministros só vão ao terreno inaugurar obras de fachada! Não ouvem nem querem saber dos problemas das pessoas nem das injustiças que toda a gente vê menos o Governo”, critica a deputada do PSD.

A revista Visão noticiou esta quinta-feira um alegado esquema nas reconstruções de casas na área afetada pelas fogos de Pedrógão Grande. Fraudes que, a confirmarem-se, permitiram que cerca meio milhão de euros de fundos fossem desviados para situações não urgentes. O esquema passaria por alterar a morada fiscal de casas de habitação não permanente (umas já em ruínas antes dos incêndios) de modo a serem consideradas de primeira habitação.

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