CDS aponta austeridade ao Governo e maioria unidos pelo poder
O líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, defendeu hoje que o estado da Nação que se discute na sexta-feira no parlamento é de um país "debaixo de austeridade escondida", promovida por um Governo e maioria unidos pelo poder.
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Política Estado da Nação
"O estado é de uma Nação debaixo de austeridade escondida, que vive da propaganda do Governo", defendeu Nuno Magalhães à Lusa, sobre o debate que decorrerá na sexta-feira na Assembleia da República.
O presidente da bancada centrista espera "mais do mesmo" de uma "maioria unida pelo interesse do poder, em que os grupos parlamentares do BE, PCP e PEV irão fingir que são, às 15:00 da tarde, oposição, e às 16:00, apoiam o Governo".
Quanto ao PS, Nuno Magalhães antecipa que irá "falar do passado, sem assumir qualquer tipo de responsabilidade pelo que acontece no presente".
"Temos um Governo e uma maioria mais interessada em sobreviver politicamente do que propriamente em governar. A austeridade encapotada continuará, a tentativa de fazer essa austeridade com cortes em serviços públicos - na saúde, nos transportes, na educação, nas forças de segurança, ou com impostos indiretos, nomeadamente, sobre o combustível, irá continuar, tal como irá continuar o estado de negação da maioria", sustentou.
Nuno Magalhães disse que o CDS irá confrontar o executivo na sexta-feira com "a carga fiscal" - a "maior desde que há estatísticas" -, mas também com o fechamento do Governo sobre si próprio, encarando quem o critica como estando "contra os interesses nacionais", atacando ordens, sindicatos e partidos.
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