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Paulo Rangel é o 12.º a receber mais fora do mandato como eurodeputado

Mais de 30% dos eurodeputados acumulam atividades remuneradas fora do Parlamento Europeu, divulga o relatório da organização Transparência Internacional.

Paulo Rangel é o 12.º a receber mais fora do mandato como eurodeputado
Notícias ao Minuto

08:00 - 11/07/18 por Melissa Lopes

Política Relatório

De acordo com o estudo publicado esta terça-feira intitulado ‘Moonlighting in Brussels', 31% dos eurodeputados acumula funções remuneradas. De uma lista de 30 eurodeputados, o social-democrata Paulo Rangel surge na 12.º posição dos que mais recebem fora do Parlamento Europeu.

O relatório ‘Monnlinghting in Brussels’, da organização Transparência Internacional, analisou mais de 2.000 declarações de interesses financeiros, entregues no começo da legislatura, em 2014.

Dos 751 eurodeputados que entregaram declarações, a organização concluiu que foram declaradas 1.366 atividades paralelas ao mandato no Parlamento Europeu.

A lista dos que 30 eurodeputados que mais recebem com atividades fora do mandato no hemiciclo é liderada por Renato Soru, eurodeputado italiano, diretor de uma empresa de telecomunicações em Itália, a Tiscali, que aufere mais de um milhão de euros. Também acima de um milhão de euros de rendimento anual, e em segundo lugar, encontra-se o eurodeputado da Lituânia, jogador de póquer e empresário.

Paulo Rangel surge na 12.ª posição e é único português na lista dos 30. Segundo o relatório, o social-democrata recebe entre 280 mil euros e 704 mil euros anuais nas atividades profissionais que desempenha fora do PE, como comentador televisivo e como advogado. Ao Público, o eurodeputado já contestou os valores indicados no relatório afirmando que são "manifestamente falsos". 

De realçar que os mandatos no Parlamento Europeu não têm de ser exercidos em regime de exclusividade e nem todas as atividades constituem necessariamente um conflito de interesses. O relatório frisa que os rendimentos são "particularmente preocupantes" quando as descrições das mesmas são "limitadas" a "advogado", "consultor" e "freelancer". A falta de detalhes torna "impossível" o escrutínio dos cidadãos, jornalistas ou sociedade civil sobre "potenciais conflitos de interesses", lê-se. 

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