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"António Costa tem de reganhar credibilidade na política do SNS"

O presidente da Câmara de Lisboa, no seu espaço de comentário semanal na estação de Queluz, assume que o Governo vai ter de explicar, no debate do Estado da Nação, o “aparente paradoxo” em que vive o Sistema Nacional de Saúde atualmente.

"António Costa tem de reganhar credibilidade na política do SNS"

Apesar de ter assegurado que António Costa “tem excelentes resultados para mostrar” no debate do Estado da Nação, que se realiza na próxima sexta-feira, dia 13 de julho, Fernando Medina assume também que, com a crescente contestação em várias áreas, como a saúde e educação, o primeiro-ministro e o Governo vão ter de “enfrentar um aparente paradoxo”.

“Por um lado há uma crítica muito significativa e generalizada que se vê em múltiplos sectores, mas, por outro lado, há uma ação governativa que fez com que os vários indicadores de resposta do Serviço Nacional de Saúde aumentassem”, começa por explicar o autarca socialista, admitindo que há uma crescente tensão política no setor da saúde e que o Governo vai ter de reconquistar a confiança dos portugueses nesta área.

“Hoje o sistema tem mais consultas hospitalares do que tinha há dois anos atrás, são mais 300 mil consultas que são feitas do que eram feitas, tem mais consultas de emergência, tem mais cerca de 8 mil profissionais do que tinha, tem mais 700 milhões de euros de investimento, tem um plano de investimento em obras. O Sistema Nacional de Saúde hoje em dia tem mais recursos do que aquilo que tinha e este é o desafio que António Costa e o Governo têm de enfrentar nos próximos meses, têm de reganhar a credibilidade relativamente à política do SNS", conclui Medina.

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