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"Não acredito que o Orçamento fique em causa, isso seria um suicídio"

Miguel Sousa Tavares expressou a sua opinião, esta segunda-feira, no seu habitual espaço de comentário na SIC, sobre a possibilidade do Orçamento de Estado de 2019 não ser aprovado.

"Não acredito que o Orçamento fique em causa, isso seria um suicídio"

O escritor Miguel Sousa Tavares, no seu espaço de comentário semanal na SIC, disse não acreditar que o Orçamento de Estado de 2019 esteja em causa e que as declarações de Catarina Martins, sobre as leis laborais serem decisivas para as negociações do OE 2019, que muitos viram como um ultimato, fazem parte da “gincana política”.

“Não acredito que o Orçamento de Estado fique em causa, acho que seria um suicídio. Acho extraordinário, ainda estamos a três meses de conhecer o esboço do orçamento, o qual vai ser determinado não apenas pelas políticas internas e económicas do Governo, mas também largamente determinado pela situação externa, como o preço do petróleo, as taxas de juro da dívida portuguesa, as taxas de juro do Banco Central Europeu, etc, e já há partidos que dizem que vão votar contra, sem conhecer nada. Eu acho que isso é puro jogo político”, disse o comentador aproveitando para elogiar a postura de Rui Rio sobre o assunto.

“O CDS diz que vai votar contra, já metade do PSD diz que vai esperar porque Rui Rio afirmou, e com toda a lógica, que quer conhecer o orçamento primeiro. E o que o Rui Rio diz para mim é sério. Ele diz que ainda não tem opinião. Porque é que a política tem de ser sempre um jogo de ‘este é dos meus, é bom, este não é do meu partido por isso é mau, este não é o meu orçamento por isso vou votar contra’”, explica Sousa Tavares aproveitando para afirmar, em tom de brincadeira, “isto é política e por isso é que eu nunca fiz política".

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