“As artimanhas, negociatas, cabalas e compadrio não têm fim neste país político”. É desta forma que Joaquim Jorge vê o estado da política nacional.
Num texto de opinião enviado ao Notícias ao Minuto, o fundador do Clube dos Pensadores frisa que estas constantes suspeitas e investigações são “uma vergonha e um insulto para quem vive com o seu salário e procura chegar ao fim do mês sem dever nada a ninguém”.
Referindo-se diretamente aos deputados que serão arguidos em diferentes processos judiciais, Joaquim Jorge considera que “não há descanso para os portugueses”, pois, praticamente, “não há mês nenhum em que não haja tramoias com enredo e intriga”.
Aliás, sublinha, o estado da política nacional dava mesmo para “fazer uma série televisiva” a que daria o nome de "'Portugal a Saque’”.
Face a esta situação, o biólogo de formação considera que “seria importante que o Presidente da República levasse este assunto a sério e exigisse uma tomada de medidas que pusesse cobro a todo este forrobodó”.
Joaquim Jorge defende ainda que “quem milita num partido e cometa atos deste tipo deve ser suspenso e, mais tarde, expulso se condenado”. E caso seja condenado, deve ficar “arredado da vida política por um período de tempo alargado”.
“A nossa democracia está doente e o diagnóstico para a sua cura está feito. A medicação é erradicar este tipo de pessoas da vida pública”, remata.