PAN pergunta ao Governo se prevê contratar higienistas e oftalmologistas
O PAN (Pessoas-Animais-Natureza) questionou hoje o Governo sobre se prevê contratar higienistas orais e oftalmologistas para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), pretendendo ainda saber qual o número destes profissionais que trabalham no SNS.
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Política SNS
"O PAN quer saber quantos higienistas orais e oftalmologistas desenvolvem a sua atividade no âmbito do Serviço Nacional de Saúde, qual é a respetiva distribuição geográfica e se estão ou não (e para quando estão) previstas contratações de higienistas orais e oftalmologistas para o SNS", refere o PAN em comunicado.
No mesmo documento, o PAN acrescenta que, no caso dos oftalmologistas, é "relevante que o Governo atue de forma urgente e garanta uma resposta adequada à ausência de cuidados de saúde nesta área".
O PAN baseia as suas questões em notícias que indicam que apenas 44% dos oftalmologistas inscritos na Ordem dos Médicos trabalha no SNS, o que, na sua perspetiva, "atesta a insuficiência do número destes profissionais para dar resposta às necessidades existentes no país".
"Em 2017 não foram efetivadas 233.228 consultas oftalmologia, o que representa um número incrivelmente alto e um crescimento de 29% em relação ao ano anterior", sustenta o partido.
Na terça-feira, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, afirmou que o número de consultas de oftalmologia aumentou nos últimos anos, mas reconheceu que o Serviço Nacional de Saúde tem de aumentar a capacidade de resposta para atender principalmente à população idosa.
A Estratégia Nacional para a Saúde da Visão entrou em discussão pública na terça-feira e os especialistas defendem que, apesar do crescimento do número de consultas, a rede nacional de cuidados de saúde da visão, assente nos serviços de oftalmologia da estrutura hospitalar do Serviço Nacional de Saúde, tem "importantes insuficiências e constrangimentos".
A Comissão responsável pela Estratégia Nacional para a Saúde da Visão sugere a criação de uma plataforma de cuidados primários para a saúde visual e defende um forte investimento e um alargamento estruturado da oferta a este nível.
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