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Arrendamento: Cristas desafiou Costa para debate mas recebeu (dura) nega

A presidente do CDS-PP lamentou hoje que o primeiro-ministro tenha recusado o seu desafio para um debate sobre a reforma do arrendamento, defendendo que António Costa prefere "continuar a fazer acusações e insinuações".

Arrendamento: Cristas desafiou Costa para debate mas recebeu (dura) nega
Notícias ao Minuto

05:56 - 21/06/18 por Lusa

Casa Legislação

"Em vez de enfrentar o tema com verdade e profundidade, prefere certamente continuar a fazer acusações e insinuações sem possibilidade de um debate esclarecedor, com tempo e seriedade", disse Assunção Cristas numa nota enviada à Lusa.

A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, desafiou o primeiro-ministro, António Costa, para um debate sobre a reforma do arrendamento que a presidente centrista teve sob a sua tutela enquanto ministra do anterior Governo.

Questionado posteriormente pelos jornalistas sobre se pretendia aceitar o desafio, António Costa foi perentório: "Pode fazer o debate com as pessoas que têm sido vítimas da lei dela".

"Já estamos habituados a que os primeiros-ministros socialistas tenham medo de debater com os líderes dos partidos da oposição", reagiu Assunção Cristas, na nota enviada à Lusa.

Durante o debate quinzenal na quarta-feira no parlamento, a presidente do CDS-PP questionou o primeiro-ministro sobre os preços praticados na "renda acessível" e foi acusada por António Costa de ter provocado consistentemente, apesar dos avisos, uma "calamidade social" com a lei do arrendamento.

O confronto entre Assunção Cristas e António Costa levou mesmo a um pedido de defesa da honra pela presidente do CDS.

"Termina hoje uma licitação de um imóvel da Segurança Social, um T2 em Lisboa com valor de base de 1.150 euros. É isto que é renda acessível? É isto que é habitação para todos?", questionou Assunção Cristas.

Na resposta, o chefe de Governo disparou: "Sobre habitação é melhor nem falarmos porque recordo-me bem que, como presidente da Câmara Municipal de Lisboa, fui ao seu gabinete, e o desprezo com que me recebeu a mim e à senhora deputada Helena Roseta, e ignorou tudo o que lhe dissemos que ia acontecer e a calamidade social que a senhora criou".

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