Intérpretes de greve obrigados a trabalhar. “É uma vergonha”
Marisa Matias acusa Parlamento Europeu de não respeitar direitos democráticos.
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Política Parlamento Europeu
A eurodeputada Marisa Matias manifestou-se indignada e revoltada com o facto de os intérpretes do Parlamento Europeu estarem de greve e terem sido obrigados a trabalhar.
“É uma vergonha que na casa da democracia não se respeitem os direitos democráticos”, desabafa a bloquista na sua página de Facebook.
E acrescenta: “Num Parlamento onde há mais de duas dezenas de línguas oficiais, o trabalho dos intérpretes é condição básica para o funcionamento da instituição, assim deveriam ser os seus direitos também”.
“Não pude deixar de expressar a minha indignação e revolta”, sublinha, deixando uma mensagem de “solidariedade” aos intérpretes do Parlamento Europeu.
Na sua intervenção no Parlamento Europeu, Marisa Matias afirmou ser lamentável ter naquela casa de democracia intérpretes a trabalhar "sob sequestro".
“Foram-lhes impostas condições de trabalho que são draconianas, que não respeitam os seus direitos, e nós estamos aqui a trabalhar todos como se nada fosse com intérpretes requisitados atrás de nós. Defendemos a democracia, o direito à greve e por isso peço que o Parlamento medeie esta situação. Não podemos fazer o nosso trabalho sem intérpretes e não podemos ter intérpretes a trabalhar sem direitos”, afirmou a bloquista.
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