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BE de Odemira contra fecho do balcão da CGD em Colos

O Bloco de Esquerda manifestou-se hoje contra o alegado fecho da agência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em Colos, Odemira (Beja), considerando que será "mais um golpe" para as freguesias do interior do concelho.

BE de Odemira contra fecho do balcão da CGD em Colos
Notícias ao Minuto

11:43 - 12/06/18 por Lusa

Política Alentejo

Caso o fecho avance, alertou hoje a concelhia de Odemira do Bloco de Esquerda (BE), em comunicado, "será mais um golpe nestas freguesias, depois de tantos outros encerramentos de serviços essenciais", nomeadamente de "escolas, extensões de saúde" e "deslocalizações de farmácias".

Segundo o BE, em causa está a agência da CGD em Colos, no interior norte do concelho de Odemira, distrito de Beja, que "será um dos balcões a encerrar" pela instituição bancária "até ao final do mês ou, no limite, no dia 02 de julho".

"Os clientes e funcionários da CGD já foram informados da decisão, assim como funcionários de empresas externas que prestam serviço na referida agência", alegou o BE, que disse já ter solicitado informações à Câmara de Odemira.

O deputado municipal do BE Pedro Gonçalves, citado no comunicado, afiançou que, das três dependências da CGD existentes no concelho de Odemira, "a agência de Colos não é, seguramente, a que tem menos volume de negócios e menos movimento de clientes".

"Esta é a única agência bancária em todo o interior norte do concelho", alertou, argumentando que, caso o fecho avance, "as freguesias de Vale de Santiago, Colos, Relíquias e São Martinho das Amoreiras vão ver-se privadas de serviços bancários e ficar ainda mais abandonadas".

Aludindo à intenção da CGD de encerrar dezenas de balcões pelo país, a concelhia do BE criticou o Governo e a administração do banco por não terem informado "as novas vítimas desta onda de encerramentos".

Os fechos são "baseados apenas nos interesses económicos e sem olhar à realidade do território", acusou a estrutura bloquista, frisando que existe, nesta matéria, "um estranho e cúmplice silêncio" do Governo e da administração da CGD.

A CGD vai fechar cerca de 70 agências este ano, a maioria já este mês e nas áreas urbanas de Lisboa e Porto, indicou, na segunda-feira, em comunicado, o banco público.

A CGD não indicou quantas são exatamente as agências que fecharão até final de junho nem onde se situam, dizendo apenas que muitos desses balcões estão em áreas urbanas.

"Tal como a CGD em diversas circunstâncias já afirmou publicamente, este ano serão encerrados cerca de 70 balcões, a maioria dos quais no final do presente mês de junho", explicou o banco.

As agências a encerrar, garantiu, "foram objeto de análise e, além da sua atividade e resultado económico, foram tidas em consideração questões como as acessibilidades a outras agências da CGD e a mobilidade da população, resultando deste facto que a maioria das agências a encerrar se situe nos maiores centros urbanos do país, com destaque para a Grande Lisboa e o Grande Porto".

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