O negócio do eucaliptal: "É preciso por fim a escandalosa situação"
Vital Moreira lembra que o imenso eucaliptal que resultou de um projeto político-económico das útlimas três décadas transformou o país, por vezes, "num braseiro assassino".
© Carlos Manuel Martins / Global Imagens
Política Vital Moreira
Vital Moreira há muito que vem escrevendo sobre o problema do eucaliptal no nosso país e a indústria da celulose, a qual tem criticado de forma acesa no blog Causa Nossa.
Sobre o tema, o constitucionalista aborda, no seu comentário mais recente, o livro ‘Portugal em Chamas: Como Resgatar as Florestas’, de João Camargo e Paulo Pimenta, uma obra que, a seu ver, "vai dar que falar se os novos donos disto tudo não impuserem o silêncio mediático".
Vital Moreira refere que esta obra se debruça sobre os “arquitetos do projeto político-económico que nas últimas três décadas levou a transformar o país num imenso eucaliptal”.
Tais “arquitetos” do eucaliptal, comenta, transformaram o país, por vezes, num “braseiro assassino” como sucedeu no ano passado. Paralelamente, esta ‘arquitetura’ do eucaliptal incluiu a “porta giratória entre poder político, a academia e os interesses empresariais da celulose”, frisa.
Por tudo isso, defende Vital Moreira que "é tempo de pôr fim a uma escandalosa situação em que a hiperlucrativa fileira agro-industrial da celulose não somente não paga as enormes ‘externalidades negativas’ que descarrega sobre a coletividade - em custos ambientais, incêndios, proteção civil, etc. - como ainda recebe nutridas ajudas financeiras do Estado, de todos os governos”.
Sobre o tema, o constitucionalista aborda, no seu comentário mais recente, o livro ‘Portugal em Chamas: Como Resgatar as Florestas’, de João Camargo e Paulo Pimenta, uma obra que, a seu ver, "vai dar que falar se os novos donos disto tudo não impuserem o silêncio mediático".
Vital Moreira refere que esta obra se debruça sobre os “arquitetos do projeto político-económico que nas últimas três décadas levou a transformar o país num imenso eucaliptal”.
Tais “arquitectos” do eucaliptal, comenta, transformaram o país, por vezes, num “braseiro assassino” como sucedeu no ano passado. Paralelamente, esta ‘arquitetura’ do eucaliptal incluiu a “porta giratória entre poder político, a academia e os interesses empresariais da celulose”, frisa.
Por tudo isso, defende que "é tempo de pôr fim a uma escandalosa situação em que hiperlucrativa fileira agro-industrial da celulose não somente não paga as enormes ‘externalidades negativas’ que descarrega sobre a coletividade - em custos ambientais, incêndios, proteção covil, etc. - como ainda recebe nutridas ajudas financeiras do Estado, de todos os governos”.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com