Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
13º
MIN 13º MÁX 19º

O negócio do eucaliptal: "É preciso por fim a escandalosa situação"

Vital Moreira lembra que o imenso eucaliptal que resultou de um projeto político-económico das útlimas três décadas transformou o país, por vezes, "num braseiro assassino".

O negócio do eucaliptal: "É preciso por fim a escandalosa situação"
Notícias ao Minuto

10:30 - 12/06/18 por Melissa Lopes

Política Vital Moreira

Vital Moreira há muito que vem escrevendo sobre o problema do eucaliptal no nosso país e a indústria da celulose, a qual tem criticado de forma acesa no blog  Causa Nossa.

Sobre o tema, o constitucionalista aborda, no seu comentário mais recente, o livro ‘Portugal em Chamas: Como Resgatar as Florestas’, de João Camargo e Paulo Pimenta, uma obra que, a seu ver, "vai dar que falar se os novos donos disto tudo não impuserem o silêncio mediático".

Vital Moreira refere que esta obra se debruça sobre os “arquitetos do projeto político-económico que nas últimas três décadas levou a transformar o país num imenso eucaliptal”.

Tais “arquitetos” do eucaliptal, comenta, transformaram o país, por vezes, num “braseiro assassino” como sucedeu no ano passado. Paralelamente, esta ‘arquitetura’ do eucaliptal incluiu a “porta giratória entre poder político, a academia e os interesses empresariais da celulose”, frisa.

Por tudo isso, defende Vital Moreira que "é tempo de pôr fim a uma escandalosa situação em que a hiperlucrativa fileira agro-industrial da celulose não somente não paga as enormes ‘externalidades negativas’ que descarrega sobre a coletividade - em custos ambientais, incêndios, proteção civil, etc. - como ainda recebe nutridas ajudas financeiras do Estado, de todos os governos”.

Sobre o tema, o constitucionalista aborda, no seu comentário mais recente, o livro ‘Portugal em Chamas: Como Resgatar as Florestas’, de João Camargo e Paulo Pimenta, uma obra que, a seu ver, "vai dar que falar se os novos donos disto tudo não impuserem o silêncio mediático".

Vital Moreira refere que esta obra se debruça sobre os “arquitetos do projeto político-económico que nas últimas três décadas levou a transformar o país num imenso eucaliptal”.

Tais “arquitectos” do eucaliptal, comenta, transformaram o país, por vezes, num “braseiro assassino” como sucedeu no ano passado. Paralelamente, esta ‘arquitetura’ do eucaliptal incluiu a “porta giratória entre poder político, a academia e os interesses empresariais da celulose”, frisa.

Por tudo isso, defende que "é tempo de pôr fim a uma escandalosa situação em que hiperlucrativa fileira agro-industrial da celulose não somente não paga as enormes ‘externalidades negativas’ que descarrega sobre a coletividade - em custos ambientais, incêndios, proteção covil, etc. - como ainda recebe nutridas ajudas financeiras do Estado, de todos os governos”.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório