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Rui Rio concertou deslocação do 10 de Junho com Presidente da República

O presidente do PSD afirmou hoje que concertou a sua deslocação à Guiné-Bissau com o Presidente da República, considerando "mais positivo para Portugal" assinalar o 10 de Junho num local diferente do chefe do Estado e do primeiro-ministro.

Rui Rio concertou deslocação do 10 de Junho com Presidente da República
Notícias ao Minuto

13:55 - 06/06/18 por Lusa

Política Guiné

Em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com o embaixador norte-americano em Portugal, Rui Rio revelou que existiu a hipótese de acompanhar Marcelo Rebelo de Sousa aos Açores e aos Estados Unidos, mas já estava em preparação uma deslocação a um país de língua oficial portuguesa.

"Escolheu-se aquele onde ainda não foi nenhum governante português recentemente", explicou.

Questionado se esta opção foi concertada com o Presidente da República, o líder do PSD respondeu afirmativamente.

"Achámos que era simpático que eu pudesse ir a um país de língua oficial portuguesa onde ainda não tivesse ido nem o Presidente da República, nem o primeiro-ministro (...). Para Portugal será até mais positivo eu estar num sítio diferente", defendeu.

Quer Marcelo Rebelo de Sousa, quer António Costa assinalarão o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas nos Açores e nos Estados Unidos, com agenda conjunta no dia 10 de Junho, seguindo depois para diferentes pontos dos Estados Unidos.

Já Rui Rio visitará a Guiné-Bissau entre 10 e 12 de junho, onde contactará com a comunidade portuguesa, incluindo empresários.

De acordo com o programa disponível no 'site' do PSD, estão ainda previstos encontros com dirigentes políticos e visitas nas áreas da ação social, saúde e ensino.

No final da reunião com o embaixador norte-americano, que se realizou a pedido de George E. Glass, Rui Rio enquadrou-a também nestas deslocações que Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa farão aos Estados Unidos e reiterou a defesa de todos na importância do investimento estrangeiro para Portugal.

"Portugal tem dois problemas centrais: tem de ter as suas contas públicas equilibradas e tem de crescer pelas exportações e investimento. Como não temos capital suficiente cá dentro, o investimento estrangeiro é vital para as nossas contas públicas", disse.

Para Rui Rio, "a partir do momento em que há empresas americanas disponíveis para investir em Portugal, o país tem de aproveitar isso".

Questionado se esta posição o coloca ao lado do primeiro-ministro na captação de investimento estrangeiro, o líder do PSD preferiu situar-se "ao lado do interesse nacional".

"Eu não estou nem à frente, nem atrás, nem ao lado do primeiro-ministro, eu estou ao lado do interesse nacional e estarei sempre ao lado dos que defendem aquilo que eu entendo que é importante para Portugal", respondeu.

O líder do PSD confirmou que a presença da China na economia portuguesa foi abordada na conversa com o embaixador dos Estados Unidos, mas escusou-se a revelar a posição norte-americana, limitando-se a reiterar a sua.

"A partir do momento em que tomámos a opção política de privatizar a principal empresa de energia -- e a opção foi tomada lá atrás -, a partir daí estamos entregues às regras de mercado", referiu, a propósito da recente OPA da empresa chinesa China Three Gorges à EDP.

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