José Sócrates? "No PS não existem temas incómodos"
Ana Paula Vitorino e Eduardo Cabrita consideram que o Congresso do PS centra-se nos desafios do futuro. A Ministra do Mar garante que José Sócrates não é um tema incómodo no partido, e que o importante é discutir o futuro. "O resto são fait-divers", diz a ministra.
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Política Congresso PS
Com o discurso de António Costa da passada sexta-feira na memória, inicia-se, este sábado, o segundo dia do 22º Congresso do Partido Socialista (PS).
Antes de se iniciarem as atividades deste sábado, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, e o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, falaram à TVI24 sobre o discurso do primeiro-ministro, elogiando-o.
Questionada sobre as referências de Costa a José Sócrates, um dos temas que prometia assombrar o congresso socialista, a ministra do Mar garantiu que no PS “não existem temas incómodos”, realçando que o primeiro-ministro “esteve bem”.
“Como em todos os congressos, pretendemos discutir o futuro, qual o nosso papel, quais deverão ser as ideias que deverão estar em cima, para o ano, quando nos apresentarmos por vezes a eleições e qual deverá ser o futuro de Portugal. O resto são fait-divers”, atirou Ana Paulo Vitorino. “Não nos envergonhamos de nenhum do nosso passado. António Costa esteve bem quando lembrou o passado do PS, porque é assim que estamos na política. Honrando o passado e perspetivando o futuro”
Eduardo Cabrita elogiou, igualmente, o discurso de Costa, caracterizando-o como “virado para o futuro”. “Nestes quase três anos provámos que, em Portugal, é possível reconstruir a esperança, virar a página da austeridade, provando que, em consonância com os objetivos europeus, querendo, aliás, aprofundar a solidariedade europeia nos vários domínios, é fundamental aprofundar a justiça social, desenvolver a economia. Por isso Portugal teve, em 2017, o maior crescimento económico deste século. É necessário olhar agora o futuro”, afirmou o ministro da Administração Interna.
Sublinhando a importância dos desafios digitais, demográficos e de atração de imigrantes para o país, Eduardo Cabrita salientou a importância da “coesão social” para o futuro do país.
“Provamos, e isso é um exemplo para Portugal e uma referência para o debate europeu, que crescimento se faz com coesão social. Temos, hoje, um país que é uma referência de estabilidade política e de estabilidade social”, congratulou-se.
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