Cavaco fez "um enorme favor aos defensores da legalização da eutanásia"
No seu habitual espaço de comentário na SIC Notícias, Francisco Louçã comentou a declaração do antigo Presidente da República sobre a legalização da morte medicamente assistida.
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Política Francisco Louçã
Francisco Louçã, no seu habitual espaço de comentário na SIC Notícias, teceu esta sexta-feira vários comentários depreciativos sobre as declarações do antigo Presidente da República a respeito da legalização da eutanásia que, na terça-feira, será debatida no Parlamento.
De acordo com o fundador do Bloco de Esquerda, a intervenção do ex-Chefe de Estado, que disse esta sexta-feira à Renascença que a legalização da morte medicamente assistida é a “decisão mais grave que os deputados podem tomar”, é “um enorme favor aos defensores da legalização da eutanásia”.
Para Francisco Louçã, ao garantir que não irá votar em partidos que venham a apoiar a legalização da eutanásia, Cavaco Silva está a ameaçar Rui Rio. Contudo, segundo o antigo secretário-geral do Bloco de Esquerda , isso apenas mancha a imagem do ex-Presidente da República.
“Na verdade o que ele [Cavaco Silva] está a querer dizer é que votaria no CDS se o PSD mantiver uma posição como aquela que tem de liberdade de opinião. É uma forma de pressão sobre o partido que só pode ser entendida como uma intervenção político-partidária que diminui muito mais um antigo Presidente do que valoriza”, explicou Louçã.
Ainda sobre o antigo Presidente da República, o comentador da SIC Notícias disse que Cavaco Silva é “um referencial do passado que trouxe muita amargura e uma forma de gestão política muito agreste”.
Já sobre o discurso de António Costa na abertura do 22º Congresso do PS, que se realiza este fim de semana na Batalha, Francisco Louçã assume que o líder do PS falou de uma “forma ligeira” sobre as conquistas do Governo socialista.
“António Costa nem explorou o ponto forte do seu discurso que é o argumento que serve ao PS de que governamos melhor orçamental e financeiramente do que a Direita. É o ponto mais importante deste discurso e que ele não desenvolveu”, analisa o economista.
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