Rio critica "ausência de programação" no investimento em prisões
O presidente do PSD, Rui Rio, apontou hoje uma "completa ausência de programação" no investimento em equipamentos do sistema prisional, e lamentou que áreas que não tiveram apoios comunitários tivessem ficado para trás.
© Tony Dias/Global Imagens
Política Críticas
"À semelhança do que existe na Lei da Programação Militar, a forma mais aconselhável de resolver isto será programar no tempo e executar no tempo na medida das disponibilidades orçamentais do país", defendeu, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião de mais de três horas com a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.
O presidente do PSD lamentou ainda a "escassez de meios" na componente de reinserção social e apontou que, à medida que vai tendo mais reuniões na área da justiça, se dá conta dos "problemas alargadíssimos do setor", muito para lá do que se vê nas notícias.
"Desde 1986 privilegiámos sempre o investimento nas funções onde havia apoio comunitário, nas funções onde não havia apoio comunitário, Portugal foi desleixando um bocadinho e as funções de soberania tiveram esse problema", considerou.
Desde segunda-feira e pelo menos até 07 de junho, o presidente do PSD está a realizar uma série de iniciativas e reuniões no setor da Justiça, tal como já fez para a saúde no mês passado.
Hoje, Rui Rio reunir-se-á ainda com o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais e participará no jantar comemorativo do 35º Aniversário do Tribunal Constitucional.
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