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Se Geringonça "serviu à Esquerda, serve também para o Centro-Direita"

Assunção Cristas deu uma entrevista ao Jornal de Angola, país onde está de visita.

Se Geringonça "serviu à Esquerda, serve também para o Centro-Direita"
Notícias ao Minuto

08:55 - 15/05/18 por Melissa Lopes

Política Assunção Cristas

A líder do Cm Luanda, paraDS, Asssunção Cristas, está de visita a Angola onde participou ontem numa palestra na Universidade Agostinho Neto, e falar do papel das mulheres na política.

A visita da centrista à terra que a viu nascer foi pretexto para uma entrevista ao Jornal de Angola na qual Cristas defendeu as boas relações entre Angola e Portugal, “dois países soberanos que, na sua autonomia, escolhem a amizade e a cooperação”.

Questionada sobre o caso Manuel Vicente, Cristas afirmou que as decisões judiciais “devem ser respeitadas como tais”. “São decisões judiciais que não devem ser nem condicionadas, nem aproveitadas politicamente”, disse, sublinhando que o CDS “sempre defendeu que as relações internacionais entre Estados se regem por princípios e costumes que permitem o seu livre desenvolvimento, com respeito pelas soberanias de cada qual”.

Para Assunção Cristas, as relações entre Portugal e Angola “são insubstituíveis e beneficiam de uma larga amizade entre os dois povos”.

“Tenho esperança que o novo quadro agora aberto permita aos órgãos de soberania de Portugal e Angola retomarem um nível excelente de cooperação - que é o único que serve os interesses em comum e os interesses dos dois países”, frisou a líder centrista.

Na mesma entrevista, assumindo a ambição de ser primeira-ministra no futuro, Cristas falou ainda do que aprendeu com a designada ‘Geringonça’ em Portugal. A líder centrista diz ter aprendido que “mais importante que ser o maior partido é conseguir uma maioria (em coligação) no Parlamento, que garanta um Governo”.

“Isto serviu à Esquerda, serve também para o Centro-Direita. Ou seja, aprendemos todos em Portugal, que, com o que se passou em 2015, acabou o voto útil. Acabou o voto para o primeiro lugar. (...) E em 2019, quando voltarmos a ter eleições legislativas, não será preciso ficar em primeiro lugar para governar, será preciso é garantir o apoio de um conjunto de 116 deputados. É para isso que trabalharemos. E, claro, tudo faremos para um dia sermos a primeira escolha”, declarou. 

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