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"Permaneceremos prisioneiros num dilema político sem fim à vista"

Na semana em que a Comissão Europeia apresentou a sua proposta de orçamento para a União Europeia, Miguel Poiares Maduro comenta a decisão de Bruxelas.

"Permaneceremos prisioneiros num dilema político sem fim à vista"
Notícias ao Minuto

10:30 - 04/05/18 por Patrícia Martins Carvalho

Política Poiares Maduro

A política de coesão necessita de reformas e não de cortes”. Esta é a opinião do antigo ministro-adjunto de Pedro Passos Coelho, Miguel Poiares Maduro, transmitida num texto publicado na sua página de Facebook.

A opinião do social-democrata surge na sequência da apresentação, por parte da Comissão Europeia, daquele que é o quadro financeiro plurianual 2021-2027 que propõe um corte de 6% nos fundos da política de coesão e de 5% no da política agrícola comum.

Para Poiares Maduro, esta posição de Bruxelas é “fácil de explicar politicamente quanto à forma como lida com a dificuldade de necessitar de um orçamento maior (com novas políticas para a imigração e segurança) e ter menos um Estado a contribuir (com a saída do Reino Unido)”.

Assim, escreve, para fazer face a estas situações, Bruxelas “pede mais dinheiro aos Estados mais ricos mas, em troca, promete-lhes que mais dinheiro lhes será destinado e menos irá para os Estados mais pobres”.

“Pode ser eficaz politicamente mas viola o princípio da solidariedade. A política da coesão necessita de reformas e não de cortes. Uma União Europeia mais regressiva não pode ser o futuro”, sublinha o antigo ministro-adjunto de Passos Coelho, que defende uma alteração do “modelo de financiamento da União Europeia”.

Caso contrário, adverte, “permaneceremos prisioneiros num dilema político sem fim à vista”.

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