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Máscara nas escolas deve manter-se até fim do ano letivo

Uso de máscara nos transportes públicos e lares também não deverá ser levantado ainda. A Diretora-geral da Saúde apelou também a um "último esforço" na Páscoa.

Máscara nas escolas deve manter-se até fim do ano letivo
Notícias ao Minuto

20:22 - 12/04/22 por Tomásia Sousa

País Covid-19

O uso de máscara deverá continuar a ser obrigatório nas escolas durante o 3.º período. Depois de pedir um "último esforço" na Páscoa, a Diretora-geral da Saúde não se quis comprometer com uma data para pôr fim àquela medida.

Questionada na SIC Notícias sobre se a obrigatoriedade do uso de máscara nas escolas pode terminar até ao fim do ano letivo, Graça Freitas insistiu que a situação tem de ser acompanhada "semana a semana", mas acabou por rematar: "Eu creio que não vai ser".

Graça Freitas foi mais longe e apontou que "nos cuidados de saúde, nos lares e nos transportes públicos" provavelmente a DGS irá "aconselhar a manter a máscara".

"São situações muito concretas, onde se encontram pessoas vulneráveis ou muitas pessoas de diversas proveniências", rematou.

"O indicador que nós queriamos ver descer para decidir retirar outras medidas era o indicador da mortalidade", recordou a Diretora-geral da Saúde. 

Acontece que o país ainda não conseguiu atingir o valor de 20 óbitos por milhão de habitantes a 14 dias, "que é o valor que o Centro Europeu para Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) considera seguro para os países tomarem medidas menos restritivas".

"Nós tinhamos essa meta, e temos estado à espera desse valor. Íamos em muito bom caminho para atingi-lo, quando a curva da mortalidade fez uma ligeira inflexão, teve uma subida. Agora está num patamar estável mas acima desse valor", afirmou, recordando que, de acordo com o último relatório de acompanhamento da pandemia, Portugal está com 28 óbitos por milhão de habitantes a 14 dias.

Apesar de reconhecer que "não é a máscara sozinha que baixa esse número", a responsável assume algum receio que, com o alívio dessa medida, "se abra uma comportamento e se volte a assistir a um aumento de casos e de óbitos".

Por fim, Graça Freitas pediu um "último esforço" no período da Páscoa.

"Na Páscoa nós juntamo-nos todos e juntamo-nos com os mais velhos e com os mais doentes, às vezes", começou por dizer. "Temos de fazer um esforço para atingir um patamar mais baixo, ao mesmo tempo que chegamos a uma altura do ano menos propícia à transmissão deste vírus e esperar que não surja uma nova variante."

"As pessoas que estão doentes, que estão infetadas, vão ter de se manter isoladas. Ainda tivemos 60 mil infetados na última semana", lembrou, aconselhando ao "arejamento dos espaços", ao "uso de máscara" e a manter alguma distância "com pessoas fora do seu círculo habitual, sobretudo se forem mais idosos".

[Notícia atualizada às 20h51]

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