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Ajudas de custo? Trabalhadores do IPMA querem medida aplica "de imediato"
Satisfeitos com o desfecho da luta que travaram, trabalhadores do IPMA consideram agora "indispensável" que a medida aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros seja aplicada "de imediato".
© Global Imagens
País FNSTFPS
Os trabalhadores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) reagiram à decisão do Governo de aprovar, em Conselho de Ministros, um regime especial para ajudas de custo nos cruzeiros científicos afirmando que tal desfecho é resultado da greve travada durante os dias 19 e 24 de abril e que impediu, até hoje, a saída do navio ‘Noruega’ para o cruzeiro da sardinha.
Em comunicado, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) refere que a deliberação do Governo corresponde à proposta apresentada no passado dia 19, em reunião com o Secretário de Estado das Pescas, como medida transitória, até à reposição do suplemento de embarque e mergulho, retirado a estes trabalhadores, em 2012, aquando da revogação da lei orgânica do extinto Instituto Nacional de Recursos Biológicos.
A Federação considera agora “indispensável” que a medida adoptada seja aplicada de "imediato", no cruzeiro que só hoje pode ter início, e que o Governo "crie as condições para a negociação de um suplemento de embarque e mergulho e de condições de descanso suplementar e de aposentação com regime especial a atribuir a estes trabalhadores".
As ajudas de custo, recorde-se, têm sido reivindicadas pelos investigadores do IPMA que tinham inclusive anunciado, esta terça-feira, nova greve para o dia 2 de maio face à ausência de respostas da parte do Governo até então. De acordo com o comunicado enviado esta quinta-feira pelo gabinete de Ana Paula Vitorino, o Governo "aprovou uma norma atribuindo aos trabalhadores do IPMA em missão a bordo dos navios de investigação, no âmbito de campanhas oceanográficas, ajudas de custo diárias, na sua totalidade".
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