Três infraestruturas hidraúlicas em desuso já removidas do Guadiana
Três infraestruturas hidráulicas de rios em desuso já foram removidas da bacia do Guadiana, disse hoje no parlamento o ministro do Ambiente, acrescentando que até ao fim de 2019 serão destruídas um total de oito infraestruturas.
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País Ambiente
João Pedro Matos Fernandes falava na comissão parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação, onde está a ser ouvido numa audição regimental.
Questionado pela deputada do PEV Heloísa Apolónia sobre quantas infraestruturas hidráulicas (barragens, cais, açudes são exemplos) obsoletas em rios foram destruídas, o ministro do Ambiente afirmou que três já foram removidas da bacia do Guadiana e uma quarta, cuja localização não foi mencionada, está em processo de remoção.
Matos Fernandes adiantou que, até ao fim de 2019, será removido um total de oito infraestruturas hidráulicas de um universo de dez identificadas numa primeira fase.
Recentemente, a associação ambientalista Zero acusou o Ministério do Ambiente de não identificar e remover as infraestruturas hidráulicas obsoletas nos rios.
A Associação Sistema Terrestre Sustentável - Zero referiu num comunicado que "a promessa de remoção de infraestruturas hidráulicas obsoletas nos rios está na gaveta há mais de dois anos".
De acordo com a organização, em abril de 2016 foi criado - com base numa proposta inicialmente centrada na remoção de cinco açudes e três barragens - um grupo de trabalho para definir, em seis meses, uma Estratégia Nacional de Remoção de Infraestruturas Hidráulicas Obsoletas.
A partir deste trabalho, "foram identificados nove barragens e mais de 23 açudes em condições de serem removidos a partir do final do primeiro semestre de 2019".
Numa entrevista publicada em 2016 no jornal Público, citada pela Zero, João Pedro Matos Fernandes assinalou que o ministério tinha identificado dez barragens que poderiam ser demolidas em 2018 ou 2019.
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