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Mudança de género aos 16? "Ideologia radical" que criará "um novo homem"

A Associação dos Médicos Católicos Portugueses pede a Marcelo Rebelo de Sousa que vete a lei da Mudança de Género aprovada no Parlamento na passada sexta-feira.

Mudança de género aos 16? "Ideologia radical" que criará "um novo homem"
Notícias ao Minuto

12:46 - 16/04/18 por Tiago Miguel Simões

País AMCP

Após o Parlamento português ter aprovado, no dia 13 de abril, uma lei que permite a mudança de género no registo civil aos 16 anos sem que para isso seja necessário recorrer a qualquer relatório médico, a Associação dos Médicos Católicos Portugueses apela para que Marcelo Rebelo de Sousa vete a lei. A AMCP, num longo parecer enviado às redações, afirma que esta lei “se reveste de enorme gravidade em termos de saúde pública”.

“A história ensina-nos que sempre que a medicina se subjugou à ideologia, os resultados foram desastrosos para a humanidade”, garantem os médicos católicos que estranham a aprovação desta mudança de género a pessoas de 16 anos que “não têm ainda maturidade para votar, conduzir um automóvel ou ingerir bebidas alcoólicas”.

“É questionável a capacidade de discernimento de um jovem de 16 anos poder decidir, de forma madura, livre e responsável, sobre a mudança de género. Nesta idade o córtex pré-frontal (envolvido nas respostas emocionais e na tomada de decisões) ainda não atingiu o desenvolvimento completo, pelo que não existem condições neurobiológicas de maturidade para uma tomada de decisão desta natureza”, continuam.

Com o objetivo de alertar para outros perigos a AMCP afirma que a lei não garante a exclusão de outras doenças psiquiátricas que possam estar na origem deste pedido.

“Esta lei, agora aprovada, não é baseada propriamente em novas descobertas científicas, nem tão pouco foi pedida pelos médicos portugueses, mas é suportada por uma ideologia: a ideologia de género. Esta teoria assenta na ideia radical de que os sexos masculinos e femininos não passam de uma construção mental, cabendo à pessoa escolher a sua própria identidade de género”, pode ler-se.

Mais, os médicos católicos afirmam que esta “ideologia radical” está destinada a criar “um novo homem”.

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