"Estado não será capturado. Teremos meios aéreos custe o que custar"
A garantia é de António Costa, segundo o qual não é "aceitável que alguém queira transformar a segurança das populações numa ameaça ao Estado".
© Reuters
País António Costa
Chama-se ‘Programa Aldeias Seguras’ e foi lançado na semana passada com o objetivo de estipular os planos de evacuação e locais de refúgio em caso de incêndio. No entendimento do primeiro-ministro António Costa, em breves declarações aos jornalistas no âmbito da apresentação dos dispositivos de combate a incêndios, “é importante que cada um saiba o que fazer e como se proteger em caso de incêndio”.
Torna-se, por isso imperioso, disse, “prosseguir os trabalhos de preparação do dispositivo para poder enfrentar os riscos de incêndio conforme este vai aumentando ao longo do ano. E esse é um trabalho que tem vindo a ser feito pela Autoridade Nacional da Proteção Civil”, garantiu.
Numa reunião de trabalho entre o Governo e os diferentes comandantes distritais foi possível concluir, garantiu o chefe de Governo, “que o trabalho está a ser feito e preparado para que possamos ter um verão de 2018 que não repita o de 2017. E nesse processo precisamos da colaboração de todos”, nomeadamente com um “esforço de limpeza das matas e com a construção das zonas de proteção para diminuir o combustível próximo das zonas habitacionais”.
Questionado relativamente à operacionalidade dos meios aéreos de prevenção e combate a incêndios, António Costa explicou que “as autoridade reguladoras e judiciais podem até não agir atempadamente para desfazer os cartéis que querem capturar o Estado. Mas o Estado não será capturado, portanto teremos os meios aéreos a tempo e horas custe o que custar. E vai custar porque não é possível, nem aceitável que alguém queira transformar a segurança das populações numa ameaça ao Estado porque este não está cá para se deixar ameaçar assim”.
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