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Planos de atuação para o Túnel do Marão apresentados a 26 de abril

Os novos planos de atuação para o Túnel do Marão, a nível de emergência, prevenção e intervenção vão ser oficialmente apresentação a 26 de abril, no local, informou hoje o Ministério das Infraestruturas.

Planos de atuação para o Túnel do Marão apresentados a 26 de abril
Notícias ao Minuto

18:51 - 11/04/18 por Lusa

País Infraestruturas

Segundo a fonte, no mesmo dia entrará em funcionamento o centro de comando do túnel e será anunciada a data para a realização de um simulacro de incêndio na infraestrutura rodoviária de 5.665 metros, que está incluída no Autoestrada 4 (A4) que liga Amarante a Vila Real.

A elaboração do Plano de Prevenção e a revisão dos planos de Emergência Interna e Prévio de Intervenção foram determinados por um despacho conjunto dos secretários de estado da Proteção Civil, Artur Neves, e das Infraestruturas, Guilherme d'Oliveira Martins, tendo sido entregues ao Governo, em março, pela Infraestruturas de Portugal (IP) e pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

E, de acordo com o Ministério das Infraestruturas, estes planos já se encontram em vigor.

O despacho conjunto foi publicado a 08 de fevereiro e surgiu na sequência do inquérito ordenado ao incêndio num autocarro que ocorreu em junho de 2017 dentro do túnel do Marão, que não provocou feridos, levou ao encerramento da infraestrutura e originou muitas críticas relacionadas com a segurança.

O despacho determinava ainda, após a revisão e elaboração dos planos, a realização de um simulacro de incêndio no interior do Túnel do Marão, "tendente a avaliar a articulação e a resposta à emergência por parte das entidades envolvidas, nomeadamente as equipas de segurança da entidade gestora e as equipas dos agentes de proteção civil".

De acordo com despacho, "este simulacro não prejudica a realização dos exercícios periódicos definidos no Plano de Emergência Interno".

Na sequência do incêndio no autocarro em junho de 2017, o secretário de Estado da Proteção Civil ordenou à ANPC a realização de um inquérito para avaliação da resposta operacional à ocorrência.

Entretanto já se se registaram mais dois incêndios em viaturas dentro da infraestrutura. Em todos os casos não se registaram vítimas, contudo, a infraestrutura ficou fechada ao trânsito por diferentes períodos de tempo.

O relatório ao primeiro incidente apontou lacunas na resposta ao incêndio. O documento revelou um hiato temporal de 36 minutos entre o alerta inicial e o início do combate e aconselhou uma revisão dos procedimentos para agilizar a chegada dos meios.

O relatório ao incidente fez ainda referência ao centro de controlo de trânsito, localizado junto à saída de Amarante, considerando que deveria ser reaberto para fazer uma ligação operacional, a articulação, assistência, intervenção e apoio com os agentes de proteção e socorro.

Este centro foi desativado e transferido para as instalações da Infraestruturas de Portugal (IP), em Almada.

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