"Não somos criminosos; apelamos à tolerância", defendem antifascistas
Existem vários grupos antifascistas em Portugal, de Norte a Sul, que têm sensibilizado as pessoas para o aumento da violência.
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País Movimento
A “extrema-direita portuguesa continua a aproximar-se das principais tendências europeias, na luta pela 'reconquista' da Europa pelos europeus", indica o RASI de 2017, entregue no passado dia 29 de março na Assembleia da República.
Ora, em comunicado enviado à redação do Notícias ao Minuto, o Movimento Antifascista Português alerta para a “violência perpetuada por estes grupos de cariz nazi-fascista”.
Esta crescente onda de violência, refere o comunicado, “é algo que para nós não é uma novidade ou surpresa. Não o é porque ao longo dos últimos anos já se tem vindo a denunciar e a organizar para fazer frente à violência gratuita, racista e xenófoba”.
De acordo com o Movimento, neste momento, “existem vários grupos antifascistas em Portugal, de Norte a Sul, que têm sensibilizado as pessoas para este problema”. Mas estes grupos, por sua vez, “têm sido desacreditados por pessoas e partidos que minimizam a luta antifascista".
Esta organização acolhe “antifascistas de diferentes faixas etárias, de vários pontos do país, com visões políticas muitas vezes distintas, mas com uma ideia e luta em comum: antifascismo”. Por isso, defende o Movimento Antifascista Português, “não podemos ser comparados a estes grupos ou partidos de extrema-direita porque não somos criminosos; apelamos à tolerância, queremos combater o racismo, xenofobia, homofobia, machismo e qualquer tipo de opressão”.
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