DGS: 34 casos de sarampo em investigação e 163 negativos

Trinta e quatro casos de sarampo estão em investigação e 163 revelaram-se negativos, segundo o Boletim Epidemiológico hoje divulgado, adiantando que há atualmente 12 infetados com a doença, todos adultos.

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Lusa
27/03/2018 23:43 ‧ 27/03/2018 por Lusa

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De acordo com o Boletim Epidemiológico, elaborado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), dos 70 casos confirmados, dos quais 58 já estão curados, 40 (57%) eram mulheres e 61 (87%) eram profissionais de saúde.

Todos os infetados eram adultos: 57 tinham idades entre os 20 e os 34 anos, dez entre os 35 e os 44 anos e três entre os 45 e os 54 anos.

Os dados do boletim 'Sarampo em Portugal' referem ainda que dez doentes (14%) não estavam vacinados e seis (9%) tinham o esquema vacinal incompleto.

Num comunicado divulgado hoje de manhã, a DGS adiantava que, às 19:00 de segunda-feira, não se encontravam doentes internados com sarampo.

A maioria dos 70 casos de sarampo no atual surto tem ligação ao Hospital de Santo António, no Porto, adianta a DGS.

A Direção-geral da Saúde recorda que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infeciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes e até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.

Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.

Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e cinco anos.

Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.

Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença. As pessoas com o esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.

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