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Governante esclarece como está português e erro que o deu como morto

O secretário de Estado das Comunidades prestou esclarecimentos sobre o estado de saúde do jovem.

Governante esclarece como está português e erro que o deu como morto

O jovem português que foi atingido pelo atacante de Carcassonne, quando este tentou roubar o carro em que seguia com outro indivíduo, está em coma induzido, internado no hospital de Perpignan.

A informação sobre o estado do jovem foi dada pelo secretário de Estado das Comunidades à antena da SIC Notícias, a partir do hospital onde português está internado.

"O nosso jovem português tem uma situação muito reservada, está em coma induzido e tem uma bala alojada no cérebro – é portanto uma matéria de muita sensibilidade e irá continuar assim nos próximos dias", revelou.

O português, de 26 anos, é natural de Coimbra, "é um jovem licenciado que estava a desenvolver uma formação profissional para entrar numa atividade ligada ao setor da restauração e hotelaria". Da família o pai foi o primeiro a ir para a região, há 11 anos e trabalha numa empresa multinacional de construção civil, "a mãe e o filho vieram há menos tempo".

Sobre a confusão de o jovem ter sido inicialmente dado como morto, informação que foi confirmada pelo próprio secretário de Estado, este esclareceu como tudo sucedeu: "Os serviços da unidade de crise de Carcassonne transmitiram ao nosso vice-consul que entre as vitimas mortais havia um português, entretanto a informação que temos é que há quatro mortos, quatro feridos e mais de cem pessoas avaliadas. A nossa suposição, que resultou do diálogo com as autoridade, é que este português teria os seus documentos dentro do automóvel que foi retirado à força pelo atacante e junto a si tinha outro cidadão que morreu e a ilação é que havendo documentos de um português no carro, se trataria de um português no carro, daí as autoridades terem comunicado aos serviços consulares o cidadão morto. Felizmente assim não aconteceu, está gravemente ferido e agora vamos fazer o que importa que é dar-lhe todo o apoio necessário indispensável".

José Luís Carneiro garantiu ainda que a família está a receber "todo o apoio necessário", nomeadamente "psicológico, alimentar e de alojamento".

"Daqui temos a garantia de todo o acompanhamento e de todo o apoio", disse por fim.

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