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Costa diz que Marcelo não transmitiu "nenhuma preocupação" sobre atrasos

O primeiro-ministro, António Costa, escusou-se hoje em Bruxelas a comentar a alegada preocupação do Presidente da República com atrasos na preparação da resposta aos fogos este ano, mas assegurou que Marcelo Rebelo de Sousa nunca lhe transmitiu "nenhuma preocupação".

Costa diz que Marcelo não transmitiu "nenhuma preocupação" sobre atrasos
Notícias ao Minuto

14:06 - 23/03/18 por Lusa

País Incêndios

"Eu não vou falar sobre questões nacionais e muito menos sobre as questões entre o Presidente da República e o Governo, porque essas falamos sempre diretamente e nunca através da comunicação social. Mas posso só adiantar que nunca me foi transmitida qualquer preocupação nesse sentido", declarou.

António Costa, que falava numa conferência de imprensa após um Conselho Europeu, em Bruxelas, respondia a uma questão sobre a notícia de hoje do jornal Público sobre a alegada "apreensão" em Belém com o "atraso na resposta aos fogos deste ano", a pouco mais de dois meses do início da época de incêndios.

Segundo o jornal, o Presidente da República está preocupado por ainda não haver uma proposta de Lei Orgânica da Proteção Civil, quando o recente relatório sobre o incêndio de outubro passado sublinha a necessidade de mudanças nas estruturas operacionais da Proteção Civil.

Na quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que esteve a comparar os dois relatórios elaborados sobre os incêndios de 2017 e considerou que o mais recente, relativo aos fogos de outubro, contém "sugestões mais ambiciosas".

"Nas recomendações, toca pontos que no primeiro não tinham sido tocados, em áreas importantes, como, por exemplo, a estruturação dos serviços ou das instituições que lidam com a prevenção ou com o combate aos fogos. Vai mais longe, tem sugestões mais ambiciosas do que o primeiro. Isso, comparando um e outro, é fácil de ver", considerou.

O Presidente da República comentou o novo relatório sobre os incêndios na quarta-feira, defendendo que há que "tirar efeito útil" do seu conteúdo, e adiantou, desde logo, que apoia eventuais alterações legislativas para "retocar" o que foi feito nesta matéria.

"Se se entender -- mas isso é uma decisão política, naturalmente, da Assembleia da República e do Governo -- que há aspetos a rever ou a retocar, em função das novas recomendações, sabe-se que o Presidente da República está disponível, sendo diplomas legais, para, naturalmente, dar o seu apoio àquilo que for feito", afirmou, repetindo várias vezes esta mensagem.

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