O Governo anunciou, esta quinta-feira, uma suspensão da aplicação das coimas até ao dia 31 de maio, no caso dos proprietários que não limpem as matas no prazo devido.
Para Manuela Ferreira Leite este foi um assunto que não começou bem, tendo, inclusive, criado uma “primeira impressão negativa” pois “estava tudo muito no ar”, o que gerou reclamações de autarquias e populações.
No entanto, refere a social-democrata no seu comentário semanal na TVI24, houve uma “grande volta nessa situação”, pois a “ideia que foi passada às populações foi assimilada”, razão pela qual há, neste momento, “uma consciencialização generalizada por parte das pessoas e das autarquias” e que diz respeito à “consciência da responsabilidade individual que cada um tem”.
Porém, adverte Manuela Ferreira Leite, isto é o “tipo de medida que não é só uma vez na vida”.
“É todos os anos. [Estas medidas] terão que ser repetidas e a responsabilidade assimilada”, frisa, acrescentando que tem sido possível perceber-se o que implica a limpeza das matas e o facto de muitos proprietários não terem os meios para assegurar tal ação, nem os meios financeiros para aceder aos serviços das “muitas empresas que estão a ser criadas” com esta finalidade.