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Liliana Rodrigues nomeada para acompanhar direitos humanos e democracia

A eurodeputada Liliana Rodrigues foi nomeada pelo Grupo Socialista Europeu para acompanhar o Relatório Anual sobre os Direitos Humanos e a Democracia no Mundo em 2017 e a política da União Europeia nessa matéria, anunciou hoje o grupo parlamentar.

Liliana Rodrigues nomeada para acompanhar direitos humanos e democracia
Notícias ao Minuto

20:36 - 15/03/18 por Lusa

País Eurodeputados

Em comunicado, os socialistas europeus indicaram que é "a quinta vez que a socialista terá a tarefa de acompanhar o documento anual da Comissão dos Direitos Humanos do Parlamento Europeu", cujo objetivo é "apresentar medidas para melhorar a qualidade de vida das pessoas e promover a democracia no mundo".

"A discriminação com base no género, o acesso a bens essenciais, a educação, a vulnerabilidade das populações em caso de conflito armado, o respeito pelo Estado de Direito e a liberdade de expressão são algumas das áreas identificadas como prioritárias no relatório", refere o Grupo Socialista Europeu no comunicado.

Citada no texto, Liliana Rodrigues, nomeada na quarta-feira, disse ver com preocupação o estado dos direitos humanos e os conflitos vividos no Médio Oriente, que continuam a fustigar milhões de pessoas, "privando-as do acesso a alimentos, do acesso a cuidados de saúde e a bens essenciais e, em demasiados casos, privando-as também da liberdade".

"[Mas] apesar de todos os inquietantes relatos que nos chegam dessas partes do globo, não podemos cair na ilusão de que estas violações dos direitos humanos apenas acontecem longe do nosso olhar", acrescentou a eurodeputada socialista, indicando que ainda nesta sessão plenária em Estrasburgo, o Parlamento Europeu (PE) debateu o caso das mortes, em fevereiro, de Martina Kusnírová e Ján Kuciak, o jornalista eslovaco que denunciava casos de fraude.

"Proteger a imprensa e o seu dever de informar as pessoas é defender a liberdade de expressão e o bom funcionamento da democracia e, neste caso particular, isso não aconteceu num estado-membro da União Europeia", frisou.

Com situações como as que se vivem na Síria, no Irão e em países como o Bangladesh e as Filipinas, "em que o estado dos direitos humanos e da democracia se encontra em constante declínio", Liliana Rodrigues defende que os portugueses devem "ter sempre em mente o privilégio que é viver num país como Portugal".

De acordo com o 2017 Global Peace Index, que analisa a segurança e a tranquilidade em 163 países do mundo, Portugal é o terceiro classificado, sendo considerado um dos países mais seguros.

No topo da lista encontra-se, pelo sétimo ano consecutivo, a Islândia, seguida da Nova Zelândia e no fim, estão países como o Sudão do Sul, o Iraque, o Afeganistão e a Síria, que ocupa novamente o último lugar.

Também na quarta-feira, mas já no âmbito da Comissão da Cultura e Educação, a eurodeputada foi igualmente incumbida de representar o Grupo Socialista Europeu no relatório que pretende estabelecer Normas Mínimas para as Minorias na União Europeia, refere-se ainda no comunicado.

Segundo o documento, a pobreza e a exclusão social, a participação no mercado de trabalho, o acesso à educação e os riscos de discriminação são alguns dos problemas já identificados pela UE e que serão trabalhados neste relatório.

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