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Manuel Linda, o bispo que o Porto "recruta" na Diocese das Forças Armadas

Manuel Linda, hoje nomeado bispo do Porto, nasceu em Paus, concelho de Resende, no distrito de Viseu, há 61 anos, e sucede a António Francisco dos Santos, que morreu em setembro, vítima de um ataque cardíaco.

Manuel Linda, o bispo que o Porto "recruta" na Diocese das Forças Armadas
Notícias ao Minuto

11:44 - 15/03/18 por Lusa

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O prelado, que até agora era bispo das Forças Armadas e de Segurança, começou por frequentar o Seminário Menor de Resende e depois o Seminário Maior de Lamego, e terminou o curso de Teologia em 1980 no Instituto de Ciências Humanas e Teológicas do Porto

Ordenado sacerdote em 10 de junho de 1981, Manuel Linda foi para a diocese de Vila Real, onde foi pároco, assistente diocesano da Ação Católica, Promotor de Justiça e Defensor do Vínculo no Tribunal Eclesiástico e responsável pela Pastoral Juvenil, segundo o sítio na Internet do Ordinariato Castrense.

Foi também capelão no Regimento de Infantaria de Vila Real e, durante 19 anos, reitor do seminário desta cidade, entre outros cargos.

"Paralelamente à sua atividade eclesiástica, licenciou-se em Humanidades pela Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade Católica Portuguesa (1987), em Teologia pela Faculdade de Teologia (Porto) da mesma Universidade (1988), obteve a licenciatura canónica (estudos de segundo grau, equivalente ao Mestrado) em Teologia, pela Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma (1991), e o doutoramento em Teologia, especialidade de Teologia Moral, pela Universidad Pontifícia Comillas, em Madrid (1998), com a tese "Andragogia política em D. António Ferreira Gomes", refere o mesmo 'site'.

Manuel Linda foi também professor em escolas básicas, secundárias e superiores, e, além da docência, desempenhou na vida académica várias funções.

Nomeado bispo auxiliar de Braga, em 27 de junho de 2009, pelo papa Bento XVI, Manuel Linda passou a ter a seu cargo a Diocese das Forças Armadas e de Segurança a partir de janeiro de 2014, tendo sido escolhido pelo papa Francisco em outubro do ano anterior.

Numa reação à sua nomeação por Francisco, afirmou então à Lusa que não iria "abençoar armas", que não seria um "líder sindical" e que iria pugnar por "incutir" valores humanos através da "motivação da harmonia" e estímulo à "boa camaradagem".

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