Derrocada de falésia em praia de Sintra. Há duas vítimas
A derrocada de uma falésia na praia da Ursa, em Sintra, causou duas vítimas a manhã desta quinta-feira, disse ao Notícias ao Minuto fonte do CDOS de Lisboa. Um dos feridos graves acabou por morrer, confirmou-nos, entretanto, o capitão-tenente do Porto de Cascais.
© Global Imagens
País Lisboa
Uma derrocada na Praia da Ursa, no concelho de Sintra, provocou hoje de manhã duas vítimas, informou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Lisboa. Uma das vítimas viria a não resistir aos ferimentos, acabando por morrer.
O alerta foi dado às 9h50 e no local estão 16 operacionais, auxiliados por seis viaturas. Ao Notícias ao Minuto, fonte do CDOS não confirmou, inicialmente, a existência de vítimas mortais, tendo essa confirmação surgido pelas 11h40 da parte do capitão-tenente do Porto de Cascais.
Já na antena da SIC Notícias, o porta-voz da Autoridade Marítima, o Comandante Pereira da Fonseca, explicou que "algumas pedras se soltaram e acabaram por atingir duas pessoas que se encontravam no local". Trata-se de um casal, com cerca de 40 anos, um homem de nacionalidade brasileira e uma mulher de nacionalidade alemã.
A vítima masculina, que acabou por morrer, encontrava-se em estado mais grave, estava inconsciente e em paragem cardiorrespiratória, adiantou o porta-voz. Quanto à mulher, esta apresentava "alguns traumatismos".
Foi acionado um meio aéreo de resgate e salvamento da Força Aérea Portuguesa © Global Imagens
O comandante referiu ainda que se trata de uma praia sinalizada como sendo de risco.
No local estiveram os Bombeiros de Almoçageme, o INEM e a Polícia Marítima. Sendo uma zona de difícil acesso, o resgate das vítimas foi feito por via aérea, tendo sido acionado um meio aéreo de resgate e salvamento da Força Aérea Portuguesa. Contactada pela Lusa, uma fonte oficial da Câmara de Sintra revelou que o Serviço Municipal de Proteção Civil também se deslocou ao local.
A Autoridade Marítima reforça que tem feito avisos permanentes esta semana para as pessoas evitarem as zonas baixas e as zonas das arribas precisamente por causa do risco de derrocada e sublinha que a arriba onde aconteceu a derrocada estava identificada como instável.
[Notícia atualizada às 12h45]
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