A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, está esta terça-feira em Ílhavo, no Museu Marítimo, onde decorre a cerimónia de apresentação dos investimentos destinados a ações materiais de proteção do Litoral.
Neste contexto, a governante aproveitou a oportunidade para destacar a importância da preservação: “Esta questão é fundamental porque é um pacto que temos de fazer connosco próprios. É dessa forma que encaro as minhas responsabilidades. E encaro naturalmente dando orientações e subscrevendo as propostas dos serviços, no sentido de cooperar com a preservação da nossa costa e noutras áreas que nos diferenciam de todo o resto”, tais como na definição das áreas marinhas protegidas, de planos de situação, ou seja, “do ordenamento do nosso espaço marítimo”, explicou.
Para a ministra Ana Paula Vitorino, esta é a oportunidade de, “por uma vez por todas, se parar de fazer projetos e apenas depois as avaliações de impacto ambiental, após a mitigação dos efeitos negativos”. O Ministério do Mar tem, pois, “uma forma diferente de trabalhar”, advogou.
Torna-se, por isso, imperioso “escolher projetos que são sustentáveis nas vertentes ambiental, social e económica. E a partir daí vamos escolher o melhor, o que satisfaz estas exigências porque não há compensação possível para danos que provoquemos sobre o território”. E, acrescentou em jeito de conclusão, “uma das grandes soluções para conseguirmos preservar, valorizando, é efetivamente aplicar ao mar os conceitos de economia circular”.
