Câmara determina demolição controlada da parede de prédio em risco

A Câmara das Caldas da Rainha deliberou hoje solicitar ao condomínio de um prédio local em risco de colapso a demolição controlada da parede exterior para diminuir o perigo de o revestimento continuar a soltar-se.

Notícia

© emrahkarakoc/iStock/Getty Images

Lusa
12/03/2018 21:32 ‧ 12/03/2018 por Lusa

País

Caldas da Rainha

"Os serviços de Proteção Civil vão articular com o condomínio para ser feita a retirada controlada da parede exterior do prédio para evitar o risco de haver desmoronamentos", disse à Lusa o presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Fernando Tinta Ferreira.

A decisão foi tomada hoje em sessão de câmara, na qual "o executivo voltou a analisar a situação" do prédio de seis andares, na Rua Vitorino Fróis, onde no domingo se verificou a queda do revestimento da empena do edifício.

A Proteção Civil efetuou, no domingo, "uma primeira avaliação", concluindo que "não estavam reunidas as condições de segurança" para as 13 pessoas que habitavam o edifício, cujo "lado direito se determinou evacuar", afirmou o responsável daquele serviço, Gui Caldas.

As quatro famílias, que incluem quatro crianças, foram realojadas num residencial da cidade, tendo a autarquia assumido os custos de alojamento e alimentação por um prazo de três dias.

Hoje, na reunião, o executivo "deliberou que se for necessário assumirá a responsabilidade do alojamento e alimentação até à próxima sexta-feira" e os serviços sociais, vão "analisar a situação de cada família caso estejam impedidas de voltar a suas casas durante um prazo mais alargado", disse Tinta Ferreira.

O autarca não avançou prazos para a demolição controlada da parede, mas defendeu que "terá que ser feita com alguma rapidez", aguardando que o condomínio comunique na terça-feira à autarquia se já foi contratada uma empresa para o efeito.

A queda do revestimento, em azulejo, e do bloco de tijolos que o suportava foi causada "pelo facto de não terem sido feitas obras de conservação e restauro no edifício", da responsabilidade do condomínio, e segundo Gui Caldas "potenciada pelo mau tempo, embora essa não tenha sido a causa determinante".

No local estiveram, para além dos técnicos da proteção civil, elementos da PSP e dos bombeiros das Caldas da Rainha que estabeleceram um perímetro de segurança.

 

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