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Bugio: Trabalhos para desencalhar navio só dependem das condições do mar

Os trabalhos para desencalhar o navio "Betanzos", ao largo do Bugio, dependem apenas das condições de ondulação marítima e minimizou o risco de poluição, porque o navio está estável, disse hoje o porta-voz da Autoridade Marítima.

Bugio: Trabalhos para desencalhar navio só dependem das condições do mar
Notícias ao Minuto

10:34 - 10/03/18 por Lusa

País Autoridade marítima

"O navio encalhado continua numa situação estável, ele foi alvo das ondas do mar durante a noite, mas, por aquilo que o Capitão do Porto me informou, o navio mantém-se integro, não sofreu danos estruturais", disse à Lusa o comandante Fernando Pereira da Fonseca.

De acordo com o porta-voz, neste momento estão reunidas todas as condições em termos de material para que, logo que possível, seja iniciada a manobra.

"A manobra está dependente de que se reúnam condições de segurança, dependentes do estado do mar, porque será necessário colocar alguns técnicos da empresa que foi contratada a bordo. E, logo que as condições do mar permitam fazer essa manobra de colocar esses elementos dentro do navio, dar-se-á com certeza início à manobra de desencalhe", explicou.

"A situação está permanentemente a ser monitorizada e, logo que se verifique que as condições estão reunidas, dar-se-á início à manobra", acrescentou.

O navio tem cerca de 140 toneladas de combustível e cerca de 29 toneladas de resíduos oleosos, mas, de acordo com Pereira da Fonseca, "para já não existe o problema" de poluição marítima, porque "estão distribuídos em vários tanques, tanques relativamente pequenos, e a tripulação, antes de sair do navio, teve o cuidado de isolar todos esses tanques, o que quer dizer que esses tanques não comunicam uns com os outros".

"A zona onde estão esses tanques é a zona da popa, a traseira, é a zona mais robusta do navio. O navio está assente em areia e não existe o risco de o navio estar a raspar, como aconteceria como se fosse rocha. Mas, mesmo que houvesse uma rutura, seria num dos tanques, pelo que a quantidade de combustível será sempre relativamente pequena", salientou.

Apesar de a "probabilidade ser muito muito baixa", a Autoridade Marítima transferiu material de combate à poluição de Tróia para Lisboa, esse material foi preposicionado e as equipas do serviço do combate à poluição estão em prontidão imediata.

A Marinha tem também 120 militares em prontidão de duas horas para reforçar as equipas caso seja necessário.

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