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Governo quer recursos qualificados em regiões de baixa densidade

O ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, defendeu hoje uma maior aposta na concentração de recursos qualificados nas regiões de baixa densidade, sublinhando que é uma estratégia que se deve "promover" e "encorajar" no futuro.

Governo quer recursos qualificados em regiões de baixa densidade
Notícias ao Minuto

13:53 - 07/03/18 por Lusa

País Pedro Siza Vieira

"Esta ideia de territórios onde se concentram recursos qualificados, que podem servir um mercado muito mais amplo do que o simples município ou a simples região, é uma ideia que temos de promover e que encorajar", disse.

O governante falava em Elvas, no distrito de Portalegre, na cerimónia de inauguração de um 'call center' (centro de atendimento) da empresa Randstad, numa antiga fábrica de tomate, destinado ao atendimento a clientes da EDP, em língua portuguesa e em castelhano.

Este centro de atendimento conta numa primeira fase com a criação de 100 postos de trabalho, esperando a empresa alcançar "a curto prazo" a meta dos 170 postos de trabalho.

Pedro Siza Vieira recordou ainda a base do Programa Nacional de Coesão Territorial, aprovado em 2016, que aborda a criação de condições através do desenvolvimento de políticas públicas que permitam "valorizar" os territórios do interior e a conectividade dessas regiões ao mundo e ao mercado ibérico em particular.

O governante defendeu ainda no Alentejo a valorização dos recursos endógenos e do património cultural, considerando estes fatores como uma "aposta decisiva" no desenvolvimento dos territórios do interior.

De acordo com a Randstad, esta aposta na criação de um 'call center' em Elvas tem também como objetivo "estimular" a diminuição da taxa de desemprego local, "atrair" população tecnicamente qualificada, "criar" postos de trabalho e "revitalizar" o tecido económico e social.

Na mesma cerimónia, o presidente da Câmara de Elvas, Nuno Mocinha, considerou tratar-se de "mais um dia especial" para o concelho e para a região do Alto Alentejo.

"É mais um passo nesse largo caminho para que toda esta região possa beneficiar não só da ferrovia, não só por sermos uma euro-cidade com Campo Maior e Badajoz [Espanha], não só por ostentarmos um símbolo da UNESCO, mas por nos querermos também afirmar no serviço de qualidade, ligado às novas tecnologias e do saber fazer nesta nova era global", disse.

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