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Excluída, CGTP ataca programa 'Prós e Contras' da RTP

Em causa a edição que foi transmitida, esta segunda-feira à noite, em direto a partir de Oliveira do Hospital, em Coimbra.

Excluída, CGTP ataca programa 'Prós e Contras' da RTP
Notícias ao Minuto

08:29 - 27/02/18 por Patrícia Martins Carvalho

País Polémica

O ‘Prós e Contras’ que foi ontem transmitido na antena da RTP, a partir de Oliveira do Hospital, teve como tema a prevenção e combate aos incêndios e a estratégia para garantir a coesão entre o litoral e o interior do país.

No palco do debate estavam autarcas, o responsável pela unidade de missão que está a preparar a prevenção aos incêndios deste ano e o ministro-adjunto, Pedro Siza Vieira. Na audiência contavam-se outros tantos autarcas, presidentes de juntas de freguesia, responsáveis pelas mais diversas instituições e anónimos.

Quem não estava a assistir em direto à transmissão do programa, nem foi convidado para estar no palco a debater os problemas, foram elementos dos sindicatos, o que indignou a CGTP.

“A CGTP considera inadmissível que o programa ‘Prós e Contras’ exclua a intervenção dos sindicatos no debate sobre a coesão entre o litoral e o interior, sul e norte do país”, por ler-se num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.

Na mesma nota lê-se também que “nada justifica a exclusão dos sindicatos, enquanto representantes dos trabalhadores, numa discussão onde, ao longo do tempo, tem sido uma das organizações mais interventivas na denúncia e apresentação de propostas para combater as assimetrias regionais e assegurar o progresso social e a coesão territorial”.

Face ao exposto, a CGTP considera que a “RTP não pode, nem deve, pactuar com preconceitos ideológicos e posturas autoritárias de responsáveis de programas que deveriam pautar a sua intervenção pela isenção e a defesa e prestação de um verdadeiro serviço público”.

“Neste sentido, exigem-se medidas que garantam a pluralidade de opiniões, assegurando a participação daqueles que, no dia a dia, intervêm na defesa dos interesses dos trabalhadores e das populações”, remata o comunicado.

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