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Ex-funcionária da PJ condenada a pena suspensa por furtar barras de ouro

Uma ex-funcionária da Polícia Judiciária (PJ) do Porto que se apropriou de objetos em ouro do cofre desta força policial, entre 2014 e 2015, foi hoje condenada a uma pena de quatro anos de prisão, suspensa na sua execução.

Ex-funcionária da PJ condenada a pena suspensa por furtar barras de ouro
Notícias ao Minuto

15:38 - 22/02/18 por Lusa

País Crime

Além disso, ficou impedida de exercer cargos na função pública durante o mesmo período.

O Tribunal São João Novo, no Porto, condenou ainda o seu ex-companheiro, com quem à data dos factos vivia em união de facto e responsável pela venda dos objetos e barras de ouro, a quatro anos e seis meses de prisão efetiva por considerar que foi ele o "mentor" do crime.

Os arguidos ficaram ainda sentenciados a pagar a quantia de 180 mil euros ao Estado, pelos bens em ouro de que se apropriaram.

Na leitura da decisão judicial, o presidente do coletivo de juízes vincou que os crimes cometidos foram "graves", sobretudo pela instituição em causa.

A ex-funcionária da força policial, que tinha acesso ao cofre transitório geral da PJ onde eram depositados metais preciosos, situado na cave do edifício, valeu-se desse facto e apropriou-se, com a ajuda do agora ex-companheiro, de objetos em ouro, nomeadamente de duas barras de ouro com 5.526,796 gramas no valor de 178 mil euros.

Os crimes ocorreram entre 14 de outubro de 2014 e 07 de abril de 2015.

Além disso, a arguida, de 49 anos, acedeu sem autorização ao sistema informático da PJ e obteve informações sobre um processo em investigação para passar a uma advogada.

No início do julgamento, a mulher confessou os factos, mostrando-se arrependida, dizendo que furtou o ouro "iludida" pelo ex-companheiro que lhe disse que ninguém iria desconfiar dela e por causa da doença de um dos seus filhos.

Por seu lado, o arguido negou que algum dia tivesse sugerido que ela roubasse ouro, contando que ela é que lhe telefonava para ele ir às imediações da PJ para lhe entregar envelopes com ouro e que nunca desconfiou porque ela lhe dizia que eram peças de processos arquivados.

E, como pensava que eram para o lixo, foi vendê-las a uma loja de ouro sem receios, acrescentou.

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