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Armas recuperadas: "Nenhum dos detidos é membro das forças de segurança"
Operação da PSP levada a cabo no domingo, em vários locais do distrito de Lisboa, permitiu recuperar mais três das 57 armas furtadas da Direção Nacional da PSP há mais de um ano.
© Filipe Amorim / Global Imagens
País PSP
Uma investigação relacionada com tráfico de droga culminou, ontem, com a detenção de três homens e a apreensão de mais de 700 quilogramas de droga, bem como de 14 de armas de fogo – três pertencentes à própria PSP.
Em conferência de imprensa realizada ao final da tarde desta segunda-feira, na divisão de investigação criminal da PSP, em Alcântara, o intendente Resende da Silva disse aos jornalistas que entre as armas apreendidas contam-se algumas automáticas, como espingardas e uma metralhadora, e três pistolas Glock pertencentes à polícia.
“Depois desta operação fica certo que estas três armas estavam na mão de traficantes de droga”, disse o intendente, escusando-se a divulgar mais pormenores. O único detalhe que revelou foi o facto de “nenhum dos detidos [ser] membro das forças de segurança”, nem manter qualquer ligação familiar com as autoridades. Contudo, questionado se haveria uma relação de amizade ou negocial entre os detidos e elementos das forças de autoridade, o responsável da PSP remeteu-se ao silêncio, mudando o foco da conversa para a operação.
O intendente Resende da Silva sublinhou ainda que as quatro armas automáticas apreendidas são “armas de calibre de guerra com um poder de fogo” que as reveste de uma “perigosidade muito elevada”.
Recorde-se que, há mais de um ano, desaparecem 57 armas do depósito de armas da Direção Nacional da PSP, em Lisboa. A ausência das armas só foi detetada quando, em janeiro do ano passado, foi apreendida uma arma de fogo da polícia durante uma operação policial ocorrida no Porto.
Desde então foram recuperadas mais três armas que se encontravam em Ceuta. No total, a PSP já recuperou sete das armas furtadas numa data que ainda não foi possível apurar.
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