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Marcelo adverte que Forças Armadas nunca poderão ser "menorizadas"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que as Forças Armadas nunca poderão ser minimizadas ou menorizadas e enalteceu o "papel único e insubstituível" que desempenham na sociedade portuguesa.

Marcelo adverte que Forças Armadas nunca poderão ser "menorizadas"
Notícias ao Minuto

17:46 - 16/02/18 por Lusa

País Presidente República

"As Forças Armadas, pela natureza própria das suas funções, nunca poderão ser minimizadas ou menorizadas na sociedade portuguesa porque, além de servirem Portugal como esteio essencial de sobrevivência, unidade e independência nacionais, cumprem missões que suprem insuficiências e debilidades da própria sociedade civil", declarou.

O Presidente da República discursava no Laboratório Militar, em Lisboa, na cerimónia em que assinalou os 100 anos daquela estrutura do Exército, condecorada hoje por proposta do ministro da Defesa com o título de membro honorário da Ordem Militar de Avis.

Marcelo Rebelo de Sousa inaugurou um novo equipamento do Laboratório Militar -- o "Biobanco" - que permite a identificação genética dos restos mortais de militares portugueses quando não forem viáveis a identificação pelos registos dentários ou pelas impressões digitais.

O Presidente da República deu o Laboratório Militar como exemplo de uma estrutura militar que "supre insuficiências e debilidades da sociedade civil", lembrando que produz medicamentos essenciais ao Serviço Nacional de Saúde que a indústria farmacêutica deixou de fabricar por não terem interesse comercial.

"Para quantos por outra vez duvidam da importância do papel do Estado na sociedade e por apelo liberal ou por preocupação `desestatizadora´ não entendem como é fundamental uma intervenção como esta, e para quantos se esquecem do papel único e insubstituível das Forças Armadas no quadro da Defesa Nacional este século é um exemplo eloquente e esta instituição é uma instituição paradigmática", declarou.

Antes, o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, tinha lembrado que o anterior governo teve a intenção de extinguir o Laboratório Militar e disse que foi o antecessor de Marcelo Rebelo de Sousa, Cavaco Silva, que não permitiu.

Azeredo Lopes defendeu o papel do Laboratório Militar como "reserva estratégica do Estado" e disse não ter dúvidas de que aquela estrutura "tem de ver reforçadas as condições de autonomia do Estado para as situações de eventual crise e para garantir o reabastecimento sanitário".

O ministro assinalou ainda a "feliz coincidência" da publicação, hoje, de um despacho dos ministérios da Defesa e da Saúde que "apontam um alargamento da vocação do Laboratório Militar", que passará a produzir, quando estiverem reunidas as condições logísticas e de infraestruturas, mais oito medicamentos para o Serviço Nacional de Saúde.

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