Em causa está um projeto iniciado em setembro de 2016. Em comunicado, a Câmara de Valongo aponta que até ao final de 2017 foram recolhidas mais de 135 toneladas de papel/cartão, embalagens/metal e vidro.
Agora, a autarquia liderada pelo socialista José Manuel Ribeiro decidiu ampliar o serviço porta-a-porta aos resíduos orgânicos, estando a entregar gratuitamente aos munícipes contentores castanhos que servem para separar corretamente o lixo, sendo os mesmos recolhidos três vezes por semana.
"Não temos dúvidas de que este projeto está a dar frutos e constitui uma boa referência para o futuro. Este esforço conjunto tem sido compensador", refere o presidente do município, citado num comunicado.
De acordo com o autarca, no universo da Lipor - Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, que inclui oito concelhos, "o município de Valongo ocupa já o primeiro lugar na valorização de resíduos orgânicos".
"Atualmente, no universo Lipor, Valongo ocupa o segundo lugar na percentagem de reciclagem", acrescenta a nota da autarquia.
O serviço de recolha seletiva de Valongo, no distrito do Porto, conta com cerca de 600 moradias aderentes e abrange cerca de 2.000 residentes.
No que respeita à recolha de resíduos orgânicos, aderiram mais de 130 famílias, estando em curso uma campanha de sensibilização que visa ampliar este número.
Este projeto-piloto de recolha seletiva porta-a-porta está a ser implementado em duas zonas residenciais das freguesias de Alfena e de Valongo.
Na nota, a câmara explica que os resíduos orgânicos representam 24% da fração indiferenciada, sendo que os restos alimentares que resultam da confeção de refeições ou de alimentos confecionados que não chegam a ser consumidos são considerados "uma matéria-prima valiosa na produção de composto, um adubo natural utilizado na agricultura que melhora as características do solo".