Sindicato da Polícia pede reuniões ao MAI e Presidente da República
O Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP-PSP) pediu hoje reuniões com "caráter de urgência" ao ministro da Administração Interna e ao Presidente da República devido "à grave situação" do descongelamento das carreiras dos polícias.
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País PSP
O presidente do SPP, Mário Andrade, disse à agência Lusa que nas reuniões querem também falar da questão dos acidentes em serviço, uma vez que os polícias não podem acumular a indemnização com o salário, recebendo-a apenas quando se aposentar.
Mário Andrade considerou esta situação discriminatória e injusta, tendo em conta que um polícia quando sofre um acidente de trabalho vai ter que esperar 10 ou 20 anos para receber a indemnização.
O presidente do SPP sublinha que os polícias têm direito ao descongelamento das carreiras e à contagem do tempo em que estiveram congeladas, entre 2011 e 2017, tal como está previsto no Orçamento do Estado para 2018.
Num encontro com o diretor nacional da Polícia de Segurança Pública, o SPP tomou conhecimento que os ministérios da Administração Interna e das Finanças não deram qualquer indicação à direção nacional da PSP para que as carreiras fossem descongeladas.
O SPP exige que esta situação seja resolvida, frisando que os polícias, à exceção dos recém-promovidos, têm "os salários congelados há vários anos".
O diretor nacional da PSP informou também os dirigentes do SPP que pediu ao Ministério da Administração Interna (MAI) para que este ano fossem promovidos 1.500 agentes a agentes principais, 200 agentes a agentes-coordenadores, 100 chefes a chefes-coordenadores, 250 chefes a chefes-principais e a abertura de um novo curso para 200 chefes.
O Sindicato dos Profissionais de Polícia aguarda uma resposta do MAI "o mais urgente possível", uma vez que estas promoções "são fundamentais para o normal funcionamento da PSP".
Mário Andrade recordou que as propostas de promoção de 2017 "ainda não foram autorizadas" pelo Governo.
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