O Metropolitano de Lisboa faz hoje, dia 26 de janeiro de 2018, 70 anos.
Foi no dia 26 de janeiro de 1948 que o governo da altura aprovou os estatutos de uma “sociedade anónima de responsabilidade limitada, que tinha como objetivo o estudo técnico e económico, em regime exclusivo, de um sistema de transportes coletivos fundado no aproveitamento do subsolo da cidade”.
Depois da aprovação, veio a instalação e exploração do serviço público no dia 1 de julho de 1949. Seguiu-se a construção, que começou em agosto de 1955, e quatro anos depois a inauguração, a 29 de dezembro de 1959.
“A rede do Metro tinha uma configuração em Y, então, com 6,5 kms e 11 estações com términos em Sete Rios (estação hoje denominada Jardim Zoológico) e Entre Campos que convergiam na Rotunda num troço comum até aos Restauradores”, recorda a empresa numa nota enviada às redações.
E foi no dia 30 de dezembro desse mesmo mês que Lisboa experimentou o seu metro, “cerca de 100 anos depois de Londres e Nova Iorque e 60 após Berlim e Paris, mas antes de muitas outras cidades do mundo”.
“Atualmente, o Metropolitano de Lisboa, dispõe de uma rede composta por 4 linhas independentes, com 44,2 Km de rede e 56 estações, 6 estações de correspondência entre linhas, 21 estações de interface entre outros operadores públicos e privados de transporte, 36 estações com acesso pleno a pessoas com mobilidade reduzida, através de elevadores, escadas e/ou tapetes mecânicos. Opera nas cidades de Lisboa, Amadora e Odivelas e servindo cerca de 161,5 milhões de passageiros por ano”, pode ler-se na mesma nota.
“A celebração dos 70 anos do Metropolitano de Lisboa, permite à cidade de Lisboa não só recordar o passado, de que muito nos orgulhamos, mas procura, sobretudo, olhar para o futuro em que confiamos”, frisa o presidente do Metropolitano de Lisboa, o engenheiro Vitor Domingues dos Santos.
No dia dos festejos haverá diversas atividades nas suas estações que se iniciam às 7h00 com a emissão em direto da equipa das Manhãs da Rádio Comercial. Haverá ainda uma exposição na estação Baixa-Chiado, um espetáculo de dança na Alameda, arte urbana no Marquês de Pombal, cinema com projeção de curta-metragem em São Sebastião e música no Cais do Sodré.