Família de trabalhador morto a combater fogo deverá ser ressarcida
A Câmara de Oleiros pediu ao Provedor de Justiça que a família do trabalhador que morreu no combate ao incêndio que deflagrou a 7 de outubro de 2017 seja ressarcida com os mesmos apoios das restantes vítimas dos incêndios.
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País Câmara Municipal
"Escrevemos ao provedor de Justiça, com conhecimento ao presidente da República e ao primeiro-ministro, a solicitar que o trabalhador [Câmara de Oleiros] que morreu quando operava uma máquina durante um incêndio seja considerado entre as vítimas oficiais dos incêndios", disse hoje à agência Lusa o presidente do município de Oleiros, Fernando Marques Jorge.
O trabalhador da Câmara de Oleiros, com 50 anos, morreu quando combatia um incêndio que deflagrou naquele concelho, no dia 7 de outubro de 2017, e, na altura, o autarca disse que não são só os que morrem queimados que são vítimas dos incêndios.
"Este trabalhador morreu debaixo de uma máquina quando combatia o incêndio, quando estava a defender o país e os bens de outras pessoas", afirmou.
Fernando Marques Jorge diz que está à espera de uma resposta e adiantou à Lusa que acredita que a família do trabalhador da autarquia irá ter apoios semelhantes ou iguais aos das outras vítimas dos incêndios.
"Não poderá ser de outra forma. Estamos à espera da decisão. Se não for apoiada [família], algo está muito errado. Se todas as famílias [das vítimas] têm o direito de ser ressarcidas, esta tem muito mais, porque ele estava a trabalhar em prol da autarquia, do país e dos bens das pessoas", afirmou.
O autarca defendeu que, nestes casos, não pode haver diferenças entre as vítimas.
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