Pacto de Justiça é um "desafio" para consenso entre partidos políticos
O Presidente considera que os partidos políticos deviam seguir o exemplo dos parceiros da justiça.
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País Marcelo
O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou e elogiou, esta sexta-feira em Belém, os parceiros da justiça por terem conseguido chegar a um acordo relativamente ao que ambicionam para o setor e considerando que este consenso deixa uma mensagem aos partidos políticos.
"Estas 88 propostas são um desafio aos partidos e ao Governo, no sentido de fazerem aquilo que os parceiros da justiça fizeram, acolhendo os vossos pontos de vista, debatendo, ponderando e tentando chegar ao máximo consenso possível. Quando aqueles que trabalham no setor conseguem chegar a um consenso, questiono se será assim tão difícil que os partidos também o consigam", lançou a 'dica' Marcelo Rebelo de Sousa.
Marcelo Rebelo de Sousa falava na Sala dos Embaixadores do Palácio de Belém, em Lisboa, onde recebeu o Pacto de Justiça das mãos da presidente da Associação Sindical de Juízes Portugueses, Manuela Paupério, que estava acompanhada por outros nove representantes das instituições subscritoras do documento.
O Presidente agradeceu aos parceiros pelos 15 meses de trabalho, período de tempo que considera ter sido “original, porque pela primeira vez os parceiros da justiça se sentam à mesa”. O que caracterizou de “exemplar” porque prova que é “possível dar passos no sentido de um acordo” e porque é “persistente”, uma vez que ainda não terminou e o trabalho é para continuar.
"Assim fosse noutras áreas da sociedade portuguesa, como a saúde, segurança social, educação", atirou.
Saliente-se que o pacto de justiça engloba mais de 80 medidas que visam reformar o sistema judicial e que se trata de algo inédito dado que é a primeira vez que esta proposta de mudança é feita a nível interno.
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