Tinha anúncio de casa na internet e burlava os interessados
O suspeito tinha um anúncio online relativo a um apartamento em Arroios, Lisboa.
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País Crime
Dois homens, com 25 e 32 anos, foram detidos por suspeita da prática do crime de burla. A detenção foi feita pelo Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública, através da Divisão de Segurança a Transportes Públicos, nos dias 2 e 3 de janeiro.
Conforme refere o comunicado enviado à redação do Notícias ao Minuto, um dos “suspeitos utilizava plataformas digitais para publicitar o arrendamento de uma habitação, na freguesia de Arroios, e posteriormente realizava visitas com vários interessados a quem mostrava a casa, solicitando uma quantia monetária para sinalizar a reserva”. Com este esquema, o suspeito recebeu sinalizações no montante de 5.000 euros.
A queixa chegou às autoridades porque uma das vítimas “desconfiou do negócio e alertou a Polícia de Segurança Pública que logrou deter o homem no momento em que recebia dinheiro de outra vítima”.
Perante estas circunstâncias, a PSP conseguiu ainda “recolher informações que permitiram identificar um outro suspeito que, igualmente, utilizava a internet para publicitar casas que não existiam”, acrescenta o comunicado. Este suspeito, por sua vez, encontrava-se com as vítimas, a quem pedia um montante para sinalizar a habitação, chegando a levar uma delas ao notário para reconhecer assinaturas, transmitindo, assim, credibilidade quanto à sua ação.
E foi precisamente no momento “em que saía do notário que foi surpreendido pelos agentes da PSP que o intercetaram e apreenderam a quantia de 350 euros que acabara de receber de uma vítima”.
O veículo onde o suspeito circulava foi também apreendido porque tinha resultado de um furto.
Os detidos foram presentes no Tribunal da Comarca de Lisboa, para primeiro interrogatório judicial, tendo sido decretada a medida de coação de termo de identidade e residência.
Neste seguimento, as autoridades alertam, uma vez mais, “para o cuidado acrescido na aquisição de bens via internet, principalmente a particulares, devendo suspeitar-se de valores muito baixos relativamente ao preço normal e/ou à não apresentação de comprovativo de compra”.
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